Disasters

395 9 4
                                    

Alguns costumam dizer que o amor de mãe, é o amor mais forte do mundo, e que mãe é a que cria. Mas nem todos tem uma mãe, pelo menos não uma mãe boa.

Hefesto sabia perfeitamente disso, já que havia sido jogado do monte Olimpo pela sua própria mãe, mas fóra criado e acolhido por Metis, Deusa da prudência e da medicina.

Hefesto se sentia honrado e amado ao lado de sua "mãe". Amava aprender com ela e observa-la trabalhar, sempre aprendendo uma coisa ou outra.

Hefesto sempre desconfiou (e teve certeza quando casou com Afrodite) que o amor não era para ele, já que depois de poucos anos, sua mãe adotiva foi engolida pelo seu pai, devido a uma profecia que, segundo Zeus ameaçava o Olimpo, fazendo com que sua mãe conseguisse o cargo de Rainha do Olimpo.

Após esse acontecimento, Hefesto começou a se isolar em sua forja, com seus ciclopes e ferramentas. Foram meses sofridos.

Zeus desceu até a jorja de Hefesto, com uma dor de cabeça terrível, e Hefesto, com a fúria pela morte de sua mãe, sem pensar duas vezes, abriu uma grande abertura na cabeça de Zeus, com um marchado.

E então, de lá saiu Athena, que após o péssimo ocorrido, passou a ser uma das maiores alegrias de Hefesto, que a "criou" com amor e carinho.

E embora a vida e curta infância de Hefesto, tivesse sido triste, não foi o único com problemas com a mãe.

Despina, era uma filha indesejada de Deméter e Poseidon.

Sempre fóra deixada de lado por seu pai e cobrada e maltratada por Deméter.
A pior lembrança de Despina, se passava em um campo. Um lindo campo florido, a céu aberto e com flores. Lindas e malditas flores.
Deméter a puxava com uma grande brutalidade.

- Hoje me ajudará com este campo. - Disse fria, colocando e apertando o avental.

Após resmungar de dor, ela disse:
- Mas e Perséfone?

- Está brincando com algumas ninfas.

-E por que eu não posso brin...

- Não interessa! -Gritou Deméter dando as ferramentas para Despina.

Que as pegou e foi até o solo, plantando uma semente e colocou uma semente de rosa no solo.

Assim que fechou a abertura do solo, e colocou as mãos ao redor do local, para fazê-la florescer, o chão congelou em pouca parte, mas a planta brotou e foi crescendo.

- Mamãe, eu estou conseguindo!

Deméter olhou admirada, seria uma linda e grande rosa, quando a rosa mudou do branco, para um preto, e as pétalas morreram, junto com o caule.

Sentiu mãos a empurrarem para longe da planta, e Deméter assim que ressuscitou a planta, foi em direção de Despina.

- Qual o seu problema? Não consegue nem fazer uma porcaria de planta nascer?! Ah, mas nem Zeus sabe como eu gostaria de ter me livrado de você. Me livrado o mais rápido possível! -Gritou Deméter.

E Despina sentiu uma grande tristeza. Uma tristeza tão grande e gélida, que se transformou em fúria.

E em apenas um golpe, congelou 5 plantações inteiras, e destruiu todas e rosas de sua mãe.

- Você não é mais minha filha. - Sussurrou Deméter de forma fria- A partir de hoje eu a renego de tudo.

- Que bom, -respondeu Despina com nojo- Porque você nunca foi minha mãe. -Respondeu pegando suas poucas coisas e indo até os altos das montanhas, onde começaria seu exílio pessoal.

Ferro congeladoOnde histórias criam vida. Descubra agora