De prostituta a escritora (2)

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Cheguei mais perto do vidro e lá estava uma das meninas dançando e fazendo strippers! Não acreditei, mas continuei assistindo. Os caras iam a loucura e jogava várias notas de dinheiro no palco, então é essa maneira de ganhar um extra aqui que elas haviam comentado.
-E aí está pronta?
-PRONTA? Eu? Pra que? Comecei gaguejar de novo.
-Pra fazer o que acabou de aprender.
-Não! Não! Jamais vou ficar nua em sua frente.
-Quer que eu mande chamar uma parceira pra te ajudar? Disse com a voz mais sex do mundo.
Eu queria mesmo era ficar nua para ele e me jogar naqueles braços maravilhosos.

Sem que ele dissesse mais nada comecei dançar novamente pra ele aproveitando a minha música preferida que tocava, comecei tirando o short e ficando apenas de fio dental cor do sutiã, dei uma volta no ritmo da música e ele estava louco, dava pra ver nos olhos dele o que ele queria.
Virei de costas e comecei desabotoar o sutiã, olhei pra trás com cara de safada e joguei sutiã nele. Continuei dançando ainda de costas pra ele e quando menos espero ele me agarrou por trás, com força, pegada, uma respiração ofegante no meu ouvido que me fez querer ele como nunca quis alguém.
-Deixa que o resto eu tiro. Disse eu um sussurro no meu ouvido.
Me virou de frente com força e me beijou, pegando nos meus cabelos, com a outra mão apertou meu seio, foi descendo e tirou minha calcinha apenas com uma puxada. Acariciou minha buceta e eu gemi.
Me colocou de quatro na mesa, tirou seu membro grande e grosso e penetrou com uma só estocada, penetrou sem dó em um ritmo que me fez gozar como nunca.
Tirou seu membro e gozou na minha bunda.
Ele me deu uma toalha me limpei peguei meu short e vesti, já que calcinha não tinha mais.
-Amanhã mesmo horário! Disse me dando um selinho e um tapa na bunda.

Sai de sua sala e fui direto me trocar, a boate já estava quase vazia, não estava acreditando que eu tinha acabado de transar com aquele gato. Encontrei as meninas que vieram correndo me falando pra contar tudo.
-Vamos no caminho eu conto!

Cheguei em casa por volta de meia noite, minha mãe ainda me aguardava, contei algumas coisas á ela da minha noite ‘’de garçonete’’, jantei, tomei um banho e fui dormir. 

No dia seguinte acordei bem cedo e fui resolver algumas coisas, eu precisava ir em um salão arrumar o cabelo, fazer minhas unhas, sobrancelhas, me depilei dos pés à cabeça praticamente. Trabalhar com o público exige ter uma forma bem apresentável. Comprei algumas coisas e voltei pra casa. Eu precisava descansar durante o dia pra trabalhar a noite.
Chegando à noite me arrumei e fui pra boate, ensaiamos a coreografia e nos apresentamos como ontem. Acabando a apresentação me troquei e fui pra sala do ‘’patrão’’. Cheguei dei duas batidas na porta e entrei.
Ele estava sentado em uma cadeira perto do vidro assistindo as apresentações e bebendo.
-Vem, senta aqui! Disse apontando pro seu colo.
Fui sem perguntas e sem rodeios. Sentei em seu colo e ele encostou minha cabeça na dele e ficamos ali parados por um tempo, ele acariciava meus cabelos a todo momento. Não intendi muito bem, mas apenas fiquei ali curtindo o momento.

Minutos depois ele começou beijar meu pescoço devagar, passando a língua, mordendo minha orelha, eu já estava pronta pra recebe-lo. Me virei e beijei a boca dele loucamente, aquela calmaria se acabou em instantes, tiramos as roupas em uma só vez, com beijos molhados, suspiros de prazer, ele estava todo dentro de mim, eu gemendo, e o ecoo da sala repetia instantaneamente o barulho dos nossos corpos se chocando. Ele aumentou a velocidade e gozamos juntos. Ficamos alguns minutos ali abraçados esperando a nossa respiração se acalmar. Me limpei logo em seguida me vesti e saí, ele me entregou o seu número de telefone e alguns trocados pra que eu comprasse a pílula do dia seguinte, já que ele havia gozado dentro.

Chegando em casa tomei um banho, jantei e fui pra cama, só que dessa vez não consegui pegar no sono, eu não podia estar pensando nele, como assim, só tinha passado duas noites com ele, e dessa vez ele nem pediu que eu voltasse na sala dele amanhã. Fiquei ali pensando no que veio passando nesses dois dias, e já vivi coisas que eu não viveria em um mês, conheci muita gente nova, progredi na dança, e estou me tornando uma prostituta, trabalhando em uma boate, e transando com um desconhecido, eu estava toda perdida, mas eu não queria me achar, não agora.

Um mês depois
Completo um mês de trabalho hoje na boate, recebi meu primeiro pagamento, não recebi o combinado, recebi mais que o triplo, deixei tudo na minha conta peguei apenas o que eu havia dito pra minha mãe. Fizemos compras pra casa, compramos roupas, passeamos, e eu estou superfeliz por estar ajudando minha mãe que sempre cuidou tão bem da gente, e agora poder retribuir assim é uma coisa inexplicável.
Daquela noite em diante ‘’ele’’ não me procurou mais, tenho dito dias vazios, me sinto incompleta, mas eu sabia que não poderia levar tão a sério pois era só trabalho. Vou focar no meu trabalho e não pensar mais nisso.

De prostituta a escritora!Where stories live. Discover now