Hoje fazem 2 semana que ninguém pega no pé do Meredith e isso é bom, significa que fiz meu trabalho direito e que daquiapouco estarei livre para ir.
As vezes via minha mãe quando ia no mercado com Meredith e sua mãe, ela ainda mantinha um olhar triste, mas sempre um sorriso o que me doía muito não poder falar a verdade.Pietro voltou ontem e hoje teríamos aula de natação, ele realmente ensinava muito bem, já consegui mergulhar um pouco e nada uma certa distanciam, era ótimo.
•••
- Nunca suei tanto, mas me sinto confiante!- Meredith me diz enquanto saímos da aula de muay thai .
- Também nunca suei tanto, mas linda que nem tudo se resolve no soco!.
- Parece minha mãe falando.
Rimos e nos despedimos, ela foi pra casa e eu para a casa de apoio.
Como lá havia roupas tomei um banho e fiquei na sala, não demorou muito até Melissa passar voando pela porta com a cara vermelha, provavelmente irritada.- Ei, ei, ei. O que aconteceu? - Pergunto curiosa.
- Eu odeio os homens! Desisto desses bastados de merda!
- Nossa, o que houve?.
- Você acredita que eu preparei uma ideia foda pra apresentar a empresas e o bastardo do sobrinho o chefe a pegou de mim na cara dura! Ele tirou fotos do meu projeto que estava na minha mesa e aprontou como se fosse dele!
- Que filho da mãe!
- E quando fui relatar isso ninguém me ouviu! Ainda bem que minha protegida está bem e está indo no bom caminho, já fiz 90% do meu servido, só tenho que me livrar desse bastardo, ele tá acabando com a carreira da mulheres a ali!.Passamos o resto do dia conversando e depois fomos para a central.
Ainda era cedo e estamos morrendo de fome então fomos até a lanchonete e depois a sala de jogos para distrair a cabeça. Um vulto rápido passa pra mim e abraça Melissa por trás dando beijos na sua bochecha, ela sorri e fica vermelha.Não era ela que tinha desistido dos homens?
- Como foi o dia?- Sam pergunta olhando para ela.
- Cansativo, e o seu?- ela rebate.
- Tedioso, estava com saudades.- ele fala sorrindo e apertando-a mais em seus braços.
Faço um barulho e eles lembram que estou ali.
- Olá Ale, como está hoje também?.- Sam repete sua pergunta.
- Melhor que você não estou, pode apostar. Bom vou para biblioteca um pouco, aproveitem.Sam sorri como se me agradecesse e se vira para Mel. Antes de ir a biblioteca passo no meu quarto e tomo um banho colocando um short de tecido e uma blusa preta e prendo meu cabelo em um coque no alto da cabeça.
Estou indo para a biblioteca, mas acabo esbarrando com alguém.
- Sempre atenta.- Ele fala sorrindo, Aaaah aquele sorriso!
- Sempre!- falo rindo, mas um pouco envergonhada.
- Vou te ver hoje na aula de natação?- Pietro pergunta olhando nos meus olhos.
- Sim senhor, professor.
Ele ri
- Onde está indo agora?
- Biblioteca.
- Posso lhe acompanhar?
- Claro, coordenador.Estamos no cantinho escondido da biblioteca.
- Como foi sua conferência?- Pergunto iniciando uma conversa
- Tediosa, não se resolveu nada, mas... Um dos diretores falou comigo e está curioso com o meu projeto, no qual voce e Melissa estão inclusas.
- Porque resolveu fazer esse projeto? As pessoas boas deveriam poder descansar em paz, não acha?.- Ele me olha e ri sem humor.
- sim eu acho, mas depois de um tempo eu percebi que há alguns que alguns não querem ir ainda, isso pode ser uma forma de despedida real.
- Uhm, entendo. Mas porque que e a Mel?
- Eu senti que vocês ainda tinham alguns assuntos pendentes e que precisavam ver o mundo com outros olhos além dos seus.
- Uhm.- É a única coisa que falo.Um silêncio se insta no cômodo. Fico mechendo e qualquer coisa aleatória para não olhar direitamente para Pietro. Escuto um estalo acima de nós e acabo olhando muito rápido para cima e meu coque se desfazer fazendo mechas caírem no meu rosto. Antes que eu podesse tirar Pietro já os colocava atrás da orelha e me olhava fixamente enquanto fazia um carinho leve na minha bochecha.
- Seus olhos são lindos.- Ele fala sem deixa de olha para eles.
- Seu sorriso também.- Deixo escapar sem perceber e logo sinto meu rosto esquentar. Devo estar bem vermelhar. Ele abriu um sorriso para as minha palavras.Ah, que sorriso!
Ele começa a diminuir a distância que tinha entre nós, olhando para os meus lábios entreabertos. Nossa respiração começava a competir pelo mesmo espaço para ver quem venceria. Ele olhou em meus olhos com se esperasse uma confirmação se podia continuar, fiz um pequeno sim com a cabeça e ele selou nossos lábios em um beijo urgente e molhado. Sua pediu passagem para explorar minha boca e lhe permiti.
Nossa, isso é bom!
Minhas mãos foram para seu pescoço fazendo carinho em sua nuca. Sinto suas mãos irem para minha cintura, mas elas não pararam lá, desceram até minha bunda abertando-as e em um movimento rápido me colocaram no colo dele, sua boca se distância da minha apenas para ir para meu pescoço onde distribuia beijos e leves mordidas. Arfava a cada beijo depositado. Ele aperta minha cintura como se quisesse me trazer para mais perto. Sinto um volume me cutucar por cima do me short e estranho um pouco. Ele percebeu e parou o beijo.
- Me Desculpa, não consegui controlar. - ele fala recuperando o fôlego.
- Tudo bem, eu não disse que não queria.- Ele me olha com um sorriso de ladoCéus, como é lindo!.
Ficamos ali mais algum tempo entre beijos e conversas.
•••
- Que tal nadar um pouco?- Pietro pergunta.
Concordo, passo no meu quarto para pegar uma roupa e percebi que Mel não estava, provável que esteja aos beijos com Sam. Ponho o maio por debaixo da roupa e vou para a piscina, Pietro já havia entrado, nadava de lá para cá, parecia algo natural, como um peixe.Acho que ele foi um peixe ou um tubarão em outra vida
Rio com meu próprio comentário. Me celular vibra em meu bolso.
Você tem uma nova mensagem!
Número desconhecido
{Não se deixe enganar baby, eu sou o único certo pra você, vera isso. Estamos a cada dia mais perto de nos vermos. Espere por mim!.😘Congelo no mesmo segundo. Afinal quem era que estava me mandando essas mensagens?
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Alessa (sendo revisado e editando)
General Fiction--Acredita em vida após a morte?-- Nunca fui muito de acreditar em vida após a morte, achava que tudo isso era uma bobagem, mas depois do que me aconteceu eu infelizmente tive de passar a acreditar. O humano pode chegar a ser um ser desprezív...