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Ainda bem que só falta esse semestre pra eu enfim estar livre de estudos na minha vida.

Vou tirar uma férias de 1 ano pra viver loucamente pelo Brasil, já que não tenho dinheiro ainda pra ser fora dele.

— Ei? — alguém me cutuca, olho pra ver quem é.— A aula já acabou.

— Valeu, valeu. — me levanto pondo as coisas tudo na minha mochila.

Saio da sala recendo uma rajada de raios solares nos meus olhos me fazendo fechar rápido.

Ajeito meu boné que meu bff me deu de presente, vou andando até a árvore quando sinto alguém segurar na minha mão.

Por impulso, jogo o único livro que tava na minha mão na direção da pessoa.

— Aí, gnomo. — Jason resmunga.

— Isso é culpa sua.— rir, me abaixo pegando o livro. — Não pega mais na minha mão assim.

— Anotado, bora?

— Bora, mas pra onde? — vou andando ao lado dele.

— Não sei, almoçar? — propôs.

— Vamos, vamos. — falo animada.

— Oi, posso tirar uma foto com você? — a mesma guria que me chamou de marmita para na nossa frente.

— Claro, tira aqui, Renata. — Xamã pega o celular da mão dela e me entrega.

— Óbvio, a marmita aqui arrasa nas fotos. — debocho da mesma e tiro a foto deles.

— Eu não entendi. — xamã diz assim que voltamos o nosso caminho.

— Ela me chamou de marmita de MC um dia desses. — dou de ombros e deslizo para dentro do carro.

— E tu só me diz agora? — me encarou dentro do carro.

— Gente, né por nada não, mas eu tô com fome. — me assusto com o Marcelo sentando no banco de trás.

— Oi pra você também. — o olho.

Xamã deu partida no carro, coloco uma música do Bruno Mars, estou melancólica sim.

— Por que estamos nessa rua mesmo? — olho pro xamã.

— Você conhece essa rua? — Marcelo me pergunta.

— É a rua da casa do Victor. — afirmo olhando para trás.

Ouço a risada do xamã, o ignoro revirando os olhos. Desço do carro segurando minha mochila e o meu livro.

— Me espera, Renata. Não sei chegar na casa de gente famosa. — Marcelo vem segurar minha mão.

Rir dele, espero o xamã para podermos entrarmos, já que viemos com ele.

— Lenata. — Catarina diz assim que me ver.

— Catalinaa. — sorrio pra ela.

— Minha nora. — Tia Heloísa vem me abraçar, retribui fazendo cara de assustada para o xamã, Marcelo e a Clara que também tava lá.

— Mãe, ela ainda não sabe. — Clara rir.

— Não vai acabar com ele. — Tia Helô diz rindo. — Venham, vamos comer.

— E o meu abraço, tia Helô? — Xamã pergunta. — Nunca mais te vi.

— Larga de ser mentiroso, Jason, tu vive aqui. — Deu um tapa no braço dele.

— Trouxa. — digo rindo do Xamã.

— Vamos, vamos. — Clara nos chama.

Fomos andando até uma área que provavelmente seria o quintal. Tem uma mesa gigante cheias de cadeiras, uma churrasqueira no canto.

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— Churrasco numa segunda? — questiono virando para a Clara.

— Qualquer dia é dia de Churrasco. — Me respondeu rindo.

— Adorei, já estou me convidando para o próximo. — digo rindo.

— Babai, olha quem chegou. — Catarina fala perto do pai, que estava colocando a carne na churrasqueira.

Ele olha para a filha e segue em direção para onde ela aponta. Assim que seus olhos se cruzam com os meus, um sorriso brota em seus lábios.

— Eae, Renata. — me abraçou de lado. — Quanto tempo.

— Aí Victor, como tu sós dramático. — rir.

— Vem guardar essas coisas aí. — falou pegando a mochila do Marcelo.

Vou seguindo ele entrando novamente para a casa, subimos uma escada e entramos em um quarto. Acho que deve ser o ele, já que tem fotos espalhadas pela parede dele e da Catarina, ou dele com a família.

Algumas cartinhas de fã, ou presentes dela. Fofas.

Coloco minhas coisas em cima da cama dele. Ponho meu celular no bolso do calça.

— Vamos? — pergunto.

— Bora. — passou o braço pelo meu pescoço, coloco minha mão na cintura dele e descemos assim.

— Meu filho, essa rapidinha foi rápido mesmo viu. — Xamã diz nos olhando.

— Tá chapando, Jason? — Chris da um tapa na cabeça dele.

— O que é lapidinha? — Catarina pergunta.

— Não é nada, tia. — pego Catarina nos braços. — Tio Xamã que é doido.

Vou andando com a Catarina nos braços até chegar no quintal, me sento a colocando nos meu colo.

— Não vai comer? — Xamã pergunta.

— Vou sim, mas antes vou dar o da Catarina. — o respondo.

— Vou pôr o dela. — Clara diz se levantando.

Fico cantando Moana junto com a Catarina.

Universo me pede pra ir tão longe, será que eu vou, ninguém tentooou. — Cantarolo.

— Tatá achou a parceira dela de Moana. — Tia Helô fala rindo.

— Aí, sua amo Moana, se ela quiser pode me chamar sempre pra assistir. — beijo a bochecha da Catarina que cai na risada.

Clara volta com a comida no pratinho para Catarina, vou dando a ela. Após ela comer, não quis ficar com a avó lada eu poder comer.

Fico ninando a mesma até ela cair no sono, mas ainda assim agarrada em mim, vou até o quarto do Chris para colocar a mesma deitada na cama dele, retiro as minhas coisas de cima da cama dele. Ajeito a cabeça dela no travesseiro e coloco outros embaixo da cama para ela não cair.

— Ela grudou mesmo em você. — me assusto com a voz do Chris.

— Ela é fofa, quero ela pra mim.

— O pai dela vai de embalo, quer mesmo assim? — rio.

— Se eu soubesse que era fácil assim, eu já tinha pego ela. — decido entrar na brincadeira.

— Ae? — se aproximou segurando meu rosto com suas mãos quentes.

Afirmo com a cabeça sorrindo, sem tirar os olhos do dele. Victor olha para minha boca e vem aproximando a dele a minha.

Fecho os olhos esperando que nossos lábios se encostem, quando um barulho do lado de fora do quarto nos faz se afastar e olhar para a porta.

— Então, foi sem querer aí. — Clara coloca a mão na nuca nervosa.

— Não, pô. — pronuncio. — Não atrapalhou nada não.

— Nem um pouco. — Chris diz debochado, dou uma cotovelada no mesmo. — Ata, até parece que eu vou tá feliz uma hora dessas.

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Nós Dois |• Chris MC Where stories live. Discover now