Cap 13

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Eduardo: Meu amor, de quem o Santiago estava falando?

Bárbara: O Artêmio tinha um filho de cinco anos quando ele me levou para casa dele e abusou de mim e o Artêmio voltou toda atenção para mim e deixou o menino de lado, pouco depois a Aurora nasceu e o Artêmio tirou ela de mim para me transformar em uma arma, o filho dele deve ter ficado ressentido por isso e agora quer se vingar de mim.

Eduardo: Então é verdade o que eu descobri, vou localizar esse miserável e vou enfiar ele atrás das grades para que ele não toque um só dedo em você e nos nossos filhos. (Beija a amada).

Bárbara: Se para proteger vocês quatro eu tiver que me entregar nas mãos esse homem asqueroso eu o farei. (Olhos marejados).

Eduardo: Isso eu jamais permitirei. (Seca as lágrimas da amada e a abraça).

Alguns meses depois…

A polícia já estava na cola do filho de Artêmio, mas Bárbara temia que ele tentasse algo contra seus filhos ou contra o amor de sua vida.

Eduardo: No que está pensando? (Abraça a amada por trás).

Bárbara: O silêncio do Renato me preocupa, tenho medo do que ele possa fazer com você e com nossos filhos.

Eduardo: Não pensa nisso, você está perto de dar a luz, nossos filhos vão chegar em breve, então fica calma, meu amor. (Acaricia o rosto da amada). Pena que nossa filha está em um acampamento da escola e não poderá conhecer os irmãozinhos quando eles vierem para casa.

Bárbara: Até que é melhor assim, pois ela não vê o meu nervosismo e a minha preocupação.

Nesse momento Renato invadiu a fazenda e apontou uma arma para o casal, Eduardo se colocou na frente da amada.

Renato: Sai da frente imbecil ou eu atiro, só quero a Bárbara.

Eduardo: Não saio.

Renato: Ou sai ou te mato, você escolhe.

Eduardo: Então atire se tiver coragem.

Renato atirou e Eduardo caiu no chão, Bárbara queria socorrer o amado, mas Renato a puxou para que fossem até o carro, então ele fugiu com Bárbara, Renato dirigia feito um louco e Bárbara chorava muito, enquanto isso Eduardo se levantou com dificuldade e foi até seu carro para seguir Renato.

Bárbara: Renato por favor para o carro, pensa nos bebês em meu ventre. (Olhos marejados e sente uma contração).

Renato: Esses bebês não me importam, quando você se tornou minha madrasta roubou toda atenção do meu pai e agora vou fazer você pagar, para completar a minha vingança percebo que suas contrações começaram, seu castigo será se separar dos seus filhos. (Ri).

Bárbara: Por favor me leva para o hospital. (O espaço entre as contrações começa a diminuir).

Renato: Vai se despedindo desses bebês.

Não demorou muito para que Eduardo começasse a alcançar o carro de Renato e ele ao perceber que estava sendo seguido começa a acelerar, quanto mais Renato aumentava a velocidade mais Bárbara temia que acontecesse um acidente e que algo mal pudesse acontecer com os bebês.

Bárbara: Para o carro, Renato, eu nunca quis roubar a atenção do seu pai, sempre disse a ele para te dar atenção, mas ele estava obcecado por mim. (Cara de dor e a bolsa estoura). Meus filhos vão nascer, por favor me leva para o hospital.

Renato: Não vou te levar para hospital nenhum porque quero os seus filhos para fazer o que meu pai não teve coragem de fazer com a minha irmã, vou matar esses bebês e o pai desses pirralhos não vai impedir meus planos. (Aumenta a velocidade).

Bárbara: Renato desculpa por ter entrado na vida do seu pai, se eu pudesse escolher nunca teria ficado com ele, mas eu era menor e ele me adotou.

Renato: Não acredito em nada que você diz, maldita. (Tira os olhos da estrada).

Ju

Encontros e desencontros do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora