XXI Capitulo - "Minha sepultura"

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Me orientaram a pingar meu sangue na ponta central do W da porta.

Pinguei como orientado, depois começou a irradiar da porta uma luz brilhante cor de púrpura e foi se abrindo lentamente abrindo se um pequeno salão com lindas lápides e esculturas.

As Parcas emocionadas disseram:

Este é o lugar de descanso pós-vital de seus antepassados que foram filhos da mistura gaiatica.

Lágrimas escorreram suavemente no rosto de Lucio, estava ali os corpos de seus pais e avós.

No centro havia uma lápide vazia no centro, aos lados estava as lápides dos meus pais, tinham suas estátuas, estavam como se estivessem dormindo.

As pernas de Lucio estremeceram e ele caiu de joelhos, estava arrasado.

Lá estava os corpos dos meus avós, e vários outros descendentes que sequer conheço, mais todos um dia lutaram contra quem eu deveria lutar futuramente.

Havia um grande escarcéu de silêncio com os reflexos vermelhos perolados.

Lucio passou horas admirando com lágrimas escorrendo as estátuas e lapides que haviam naquele lugar.

E acabou percebendo que uma pequena luz azulada tocava a lápide vazia, e perguntou:

- Porque está sepultura esta vazia?

As parcas receosas disseram:

-Todo mundo de sua essência, tem seu lugar reservado, e... está é a sua.

Surpreso olhou para ela, e ficou pensando que em algum momento estaria ali, frio, sem vida.

- Temos que ir Lucio, vc precisa ir a audiência. - As parcas falaram.

Lucio respondeu olhando para a estátua de sua mãe, ele tinha as feições de sua mãe, e o corpo do seu pai:

-Vamos, estou ansioso para o que há de acontecer , sinto que será muito importante para minha vida.

-Sim será! Então vamos.-  disseram as Parcas esperançosas.

Amargo Abandono Onde histórias criam vida. Descubra agora