𝑨 𝑹𝒐𝒖𝒈𝒉 𝑺𝒕𝒐𝒓𝒎 - Jenlisa

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A vida diária de um prisioneiro tornou-se a rotina da doutrinação e, como Jennie colocou, a tediosa subordinação relutante. Dias e dias se passaram, a mesma coisa se repetia todos os dias. Acorde às 6h30. Após a chamada da manhã, eles fizeram exercícios matinais, arrumando a cama e cuidando da higiene pessoal.

Às 7 horas, quem não tinha trabalho tinha o que se chamava de 'tempo de lazer'. Incluía coisas como assistir a uma pequena tv a cabo, jogar e, por último, ler na biblioteca. O café da manhã era sombrio e pequeno às 8:00.

Não posso reclamar: Jennie estava ocupada no trabalho no horário da tarde e da noite. Ela foi dada para costurar roupas e vestuários com vários outros. Sentados ao lado da máquina de costura todos os dias, deviam fazer pequenos ursinhos de pelúcia e enchê-los com algodão e lã. Às vezes, roupas de boneca, roupas de crianças pequenas também. Ela soube que foi enviado para orfanatos.

Com aquela chamada da noite às 10:30 e então era hora de se retirar para suas celas. Às vezes, recebiam telefonemas marcados para as 20 horas. Jennie não tinha ninguém para ligar, então ela se demorava em sua máquina de costura, recolhendo algodão. Tornou-se uma compulsão de colecionador. Não poderia ser evitado. Não como se alguém tivesse notado.

Em seguida, eles também passeavam pela enfermaria da prisão. Como hoje, enquanto ela caminhava sobre os escombros e areia, ela sentiu olhos sobre ela. Ela olhou em volta, mas ninguém parecia estar prestando atenção nela. Ela havia sido deixada sozinha por um pequeno incidente que aconteceu logo depois que ela foi espancada no primeiro dia na frente da diretora.

Os guardas da polícia os escoltaram até suas novas celas. Quando um deles a empurrou bruscamente para frente fazendo-a bater a cabeça contra um dos postes. O impacto que isso teve sobre ela foi mais emocional do que físico. Algo estalou dentro dela.Sem perder o fôlego, ela estendeu a mão para aquele que a atingiu. Usando seu rifle, ela empurrou o cabo contra o peito do guarda. Ele bateu forte, fazendo-a cambalear para trás. Com sua perna, Jennie chutou e acertou um golpe mortal no estômago do guarda. Antes que ela pudesse causar mais danos, um dos guardas a segurou por trás. Todos os prisioneiros a deixaram sozinha desde aquele dia. 

Ela teve o que merecia, mas valeu a pena. Ela ainda tinha hematomas.Ela não reclamou. Ela tinha sofrido muito pior do que uma pequena surra. Não pouco, mas ainda. Enquanto avançava, Jennie ainda não conseguia se livrar da sensação de estar sendo observada. Quando ela virou a cabeça para cima, ela viu a bela, mas intimidante, diretora em sua janela. Com as mãos nas costas, ela sabia que a diretora-chefe estava olhando diretamente para ela.

Quando Lisa percebeu o que Jennie fez, ela ficou pessoalmente em uma pequena sala onde Jennie foi arrastada e espancada por Somi, aparentemente o trote ambulante meio guarda coreano gostou de fazê-la sentir o açoite de 100 chicotes. Mas Jennie não se atreveu a emitir um som. Ela não iria mostrar a eles nenhum sinal de fraqueza. Porém, suas costas estavam voltadas para a diretora enquanto recebia golpe após golpe, ela tinha a sensação de que a diretora não gostava dela mais do que ela gostava dos outros.

Agora Jennie não era míope ao saber que a diretora estava atirando lasers de puro ódio contra ela. No entanto, isso a fez se sentir engraçada. Algo atraiu o interesse indesejado de Lisa.

Lisa. Que nome interessante. Combinava com ela.

Sempre que a diretora estava por perto, se estava passando pelas celas à noite ou olhando para o refeitório da varanda. Seus olhos se encontraram inadvertidamente. Foi inexplicável. Mas em um flash, Jennie também veria o rosto de Mino. Não não. Não! Ela não permitiria que seus erros passados interferissem em seu presente. Depois de se recuperar dos ferimentos, Jennie conseguiu obedecer às regras. Não que ela estivesse com medo, mas ela queria se manter regras. Não que ela estivesse com medo, mas ela queria se manter segura e pronta. Pronta para o perigo imprevisto.