Chuva ácida

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Chuva de calor.

Que molha minha alma.

Choque térmico de pavor.

Quando a chuva cai na minha fria palma.

Se eu quisesse gotas geladas.

Choraria madrugadas.

Deixaria de todo dia gritar.

Fumaças de ódio liberar.

E assim o ar contaminar.

Dando lugar para a minha sorbebidade reinar.

Então tomo chuvaradas de calor.

E me arrependo por não ter dado amor.

A Terra que é o meu morar maravilhoso.

Agora eu deixo gotas ferventes nos queimar.

Em um dia chuvoso.

  _EU, poeta_

Eu, PoetaOnde histórias criam vida. Descubra agora