A namorada.

A chuva

Meu amigo me ligou a noite quando eu já estava dormindo tranquilamente em minha maravilhosa e confortável cama, peguei o celular que tocava o toque do Spider Man, após atendi e ele disse:

— Ei, você custou a atender liguei umas quatro vezes.

— Ah! Foi mal eu estava dormindo.

— Ei! cara você perdeu a oportunidade de conhecer uma nova professora que substituirá a Helena, a professora de história.

— Hã? E como é essa nova professora?

— Ela é gata demais e bem jovem, hmmm.

— É mesmo?

— É, não tô lhe dizendo.

— Bem, quando eu estava fugindo da escola hoje mais cedo, acabei me esbarrando em uma garota.

— Foi mesmo ou você está inventando só para eu acreditar em você?

— Ei! Estou falando sério, ela era muito bonita, os olhos dela eram meio verdes acho que ela deve estudar no nosso colégio, mas nunca havia visto essa garota antes na escola. Ela deve ser da nova turma do primeiro ano.

— Legal, então eu quero vê-la. Vai me mostrá-la, não é?

— Amanhã eu lhe amostro se eu a vê-la novamente.

— Ok! Então até amanhã. Tô ansioso para conhecê-la.

— Até! — Eu desliguei o celular, o joguei na cama, e fui tomar banho, depois troquei de roupas e resolvi preparar o jantar.

Ao termina-lo andei até à janela e ao ver para fora estava chovendo e em seguida vi uma garota correndo toda molhada atrás de um lugar para se proteger da chuva. Eu resolvi abrir a porta e após disse para a moça que parou em frente à minha casa:

— Ei moça! Você quer sair da chuva? Se quiser pode vim para cá. — Ela olhou para mim, acho que ela suspeitava de alguma coisa ou estava achado que eu era uma pessoa ruim ou um pervertido ou algo assim do tipo, então eu disse:

— Se caso você quiser sair da chuva é só bater na porta ou caso contrário pode ficar aqui na varanda.

Ela disse:

— Obrigado! Mas eu não estou afim, estou esperando alguém.

— Está bem, caso você mude de ideia estarei aqui dentro. — E fechei a porta novamente e fui para a cozinha. Ela ficou lá fora, no entanto, resolvi preparar o café para eu beber.

 Algumas horas se passaram e ela continuava debaixo da chuva nem se quer veio para minha varanda, então entrei, acho que faz muito tempo que ela não ver a chuva ou ela deve ter fugido do hospício? Não, acho que não. Tirei a chaleira do fogo e a docei meu querido e maravilhoso café. De repente alguém bate na porta🚪 corri para ver quem era, bem era a moça que estava ensopada de água e eu disse: