Nome revelado. C2

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MAYA

Estou arrumando essa casa e pensando o que será da minha vida adiante, será que vou um dia conseguir sair daqui? Ou antes disso acontecer ele vai me matar cruelmente com alguma de suas facas? Ele saiu já faz um tempo, escutei o barulho dos cadeados que ele trancou por fora.

Até que a casa é bem bonita, grande. O orfanato onde morei não chega nem aos pés. Agora o que será que ele esconde tanto naquele quarto? Queria tanto saber mas minha vida vale mais, não que ela valha milhões mas eu quero fazer faculdade, quero conhecer uma pessoa, quero casar, ter filhos.

E ele (Que não sei o nome) é uma pessoa que só quero distância. Homem obscuro, misterioso, ruim, maldoso... Pelo pouco tempo que estou aqui faria uma lista imensa dos defeitos dele. Como ele pode ter coragem de matar alguém? Tirar a vida de uma pessoa como se fosse algo normal!

Agora não entendo, por que ele não me matou? Se ele quisesse uma empregada era só contratar uma, eu hein, não precisava me raptar pra fazer de uma.
Agora como irei sair daqui? Não tem um telefone nessa casa, todas as janelas com cadeado, ele deve morar bem no final dessa floresta.

Volto a realidade quando escuto o barulho dos cadeados da porta se destrancando, quando o olho está vestido todo de preto (novidade) e encharcado de sangue, que horror. Ele olha rapidamente para mim e vai para a lavanderia e tira a blusa. Meu Deus que obra de arte, me repreendo na mesma hora por estar pensando isso de um psicopata que só quero distância.

- Quer um paninho?

- Não sabia que psicopata tinha humor.

- Se você quiser eu posso te mostrar todos os meus humores.

- Não obrigada, os defeitos já foram o suficiente. Guarda a língua na boca Maya! -penso.

- O jantar já está pronto.

Ele se assenta na cadeira e fica me olhando com prato na mão.

- Virei garçonete também?

- Sim, me sirva.

Peguei seu prato e o servi. Que garoto folgado.

- Sente-se e coma também.

Apenas assinto, pela fome que eu estou não quero o "estressar", vai que ele não me deixa comer depois.
Comendo em silêncio, nem ouso olhar para ele, mas tenho algumas perguntas que queria lhe fazer.
- Posso te fazer uma pergunta?

- Fala.

- Como se chama?

- Por que quer saber?

- Porque eu não sei como te chamar.

- Jeff.

- E por que você não quis me matar?

- Quem disse que não quero? Agora vá, já perguntou de mais.

Ele me leva até minha prisão, a tranca e vai embora sem dizer nada.

Sento no chão e coloco minha cabeça sobre a cama e fico pensando na "conversa". "Jeff é o nome dele".

                            Até o capítulo 3 💜

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Até o capítulo 3 💜

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Jeff e sua prisioneiraWhere stories live. Discover now