Capítulo 21

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"Por las dudas de mi corazón
Inseguro estoy sin ti
Voy pagando por mi error

Yo te extraño
Han pasado tantos días y aún te extraño
Tu sonrisa y tu silencio me hacen daño
Hoy la luz del sol alumbra oscuridad

Yo te extraño
Aunque a veces te demuestre lo contrario
Y es que al verte el mundo se me sale de las manos
Fuiste una mentira en esta realidad

Y es un infierno
Quererte y no tenerte"
(Yo Te Extraño Sebastián Yatra)

Deixei a casa dos Castillo algum tempo depois, logo que Cristián voltou da farmácia com os remédios e medicou Sofia.

Apesar de estar em um sono tranquilo antes da ligação do goleiro, demorei a pegar no sono de novo quando enfim voltei para casa. Meu corpo precisou de algum tempo até se recuperar da descarga de adrenalina e dos pensamentos sem fim que vieram com a experiência de voltar à casa de Cristián depois de tanto tempo.

Por sorte, o dia seguinte seria um dia de folga e eu poderia descansar.

Conversando com Amanda pela manhã, contei a ela sobre o que havia acontecido durante a madrugada.

– E o que ela tem?

Mandy questionou, sobre Sofia.

– Herpangina, com certeza. A úvula e o palato estavam repletos de lesões, daquelas bem características, sabe? E eram várias delas, coitadinha! Além da febre repentina e alta que resistiu ao remédio que Cristián deu.

Contei, com naturalidade para utilizar os termos médicos uma vez que sabia que Amanda os entenderia.

– Eu apostaria nisso também. – Ela disse, concordando com a hipótese diagnóstica – Receitou algo?

– Só sintomáticos. Viroses são uma droga, não tem o que fazer – Comentei – Mas passei também uma pomada anestésica porque a pobrezinha estava sentindo muita dor.

Minha amiga assentiu e logo perguntou:

– E você e Cristián? Se falaram?

– Na verdade, sim. Ele questionou os motivos para eu ter me afastado, disse que tem revivido nosso último encontro em looping tentando se lembrar de algo que fez e que possa ter me magoado, mas eu insisti que preferia não dizer e o assunto desvaneceu.

Expliquei e ela torceu a boca, em desaprovação.

– Amiga, o que eu podia fazer? Contar pra ele toda a verdade? Só ia fazê-lo ficar sem graça por ter dito aquelas coisas, sendo que ele tem total direito de me achar uma péssima pessoa para se envolver e ele nem sabia que eu o estava ouvindo. Aí ele ia se desculpar e ia ficar um clima péssimo. Nem era o momento pra isso, a filha dele estava doente.

Amigos Con DerechosWhere stories live. Discover now