PROLOGUE

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"Oi, Seth

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"Oi, Seth. Soube pelo Jake que você ficou doente. Você poderia ter ligado, fiquei preocupada. Fui até a sua casa, mas a tia Sue me disse que você estava dormindo, preferi não te incomodar. Bom, espero que melhore logo e volte a escola. E, sei lá, me liga, não lembro de nenhum caso de gripe sendo passada pelo telefone."

(...)

"Estou começando a achar que você está me evitando, Clearwater. Tia Sue me disse na última vez que liguei que você ainda estava doente mas, sabe o que é mais engraçado? Tenho quase certeza que te vi andando pela reserva, seu cabelo estava curto, mas você é meu melhor amigo, te reconheceria em qualquer lugar..."

(...)

"Droga! O tempo da caixa postal tinha acabado. Voltando ao assunto... tenho quase certeza de que era você, mas quando te chamei você saiu correndo. Quer me explicar o que está acontecendo?"

(...)

"Papai está prestes a me deserdar. Ele disse que a conta do telefone está vindo uma fortuna. Isso é tudo culpa sua, Clearwater! É melhor você me atender de uma vez, porque eu não vou desistir!"

(...)

"Eu fiz algo de errado? Já fazem semanas... sinto sua falta. A desculpa da sua doença não cola mais, sei que é tudo invenção. Eu não mereço nem ao menos uma explicação digna?"

(...)

"Eu te vi com a gangue do Sam, até a Leah estava lá. Ela não odiava o Uley por trocá-la pela Emily?"

(...)

"Acho que esse é o último recado que te deixo, já me humilhei o suficiente. Você sempre foi o meu melhor amigo, mas amigos não abandonam o outro assim. Espero que esteja feliz com seus novos amiguinhos."

(...)

"Okay. Eu disse que aquele seria o último, mas não resisti. Vi que você voltou a escola hoje. Não parecia feliz, mas continua me evitando. Se quiser me contar o que está acontecendo, talvez eu pense na possibilidade de te perdoar."

Rory soltou o ar, se jogando para trás na cama. Ela sabia que ele não iria ligar de volta ou procurá-la. Sentia que havia perdido seu melhor amigo para sempre e o buraco em seu peito estava alí, constantemente a lembrando daquele fato. Mais uma vez, a Black encarou o telefone em suas mãos, se sentindo uma completa idiota.

─ Eu não devia ter ligado. ─ Lamentou-se, levando a mão a testa. ─ Burra! Burra! Burra!

Era humilhante, ela sabia. Mas não existia a possibilidade de simplesmente desistir do garoto que foi seu melhor amigo por toda a sua vida. Ela o amava, amava tanto que sua falta chegava a doer fisicamente.

Ela não significava nada para ele? Ele não sentia nem um terço da falta que ela sentia dele?

Ela não significava nada para ele? Ele não sentia nem um terço da falta que ela sentia dele?

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𝐓𝐇𝐀𝐓 𝐖𝐀𝐘┃𝐒𝐞𝐭𝐡 𝐂𝐥𝐞𝐚𝐫𝐰𝐚𝐭𝐞𝐫 Where stories live. Discover now