Éramos nós, o breu e as estrelas (textos e outras ladainhas)

Cavalheiro Viandante

Desviei da melhor idade,

Retirei-me de fininho dos

Mais belos cânticos proliferados.

Acreditei demais na força do meu niilismo

E agora, depois da tempestade,

Carregado de angústia e males do passado

Tenho me deteriorado com a valente vitória fracassada.

Do mais alto ato de coragem

Diante do que conquistei,

Com as mãos sangrando em abundância,

Com um amor demasiado cultivado e

Perdido em um navio naufragado,

É uma pena descarregar as minhas flores

Em um canto qualquer do meu futuro

Recém formado, já que depois da batalha vencida,

Mesmo vivo e feito com muito trato,

Ainda me encontro sozinho e muito cansado.

Assim, me jogo em uma incerteza

E vago solitário pela terra ardente

Perdido em um tempo distante,

Terra esta que contém as mais

Horrendas histórias de contradições,

Onde se encontra as mais duras

Verdades abandonadas pelo

Homem arrogante.