N/D - 2/2

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contagem de palavras: 1181.
parte 2/2.
adm-1.
vou colocar alguns momentos dele, eles vão ser mais curtos.

[...]

6 dias depois do parque

Estava saindo da escola quando sinto meu celular vibrar no meu bolso. Peguei ele vendo que um número desconhecido me ligava.

oi? - perguntei quando atendi.

ei, lembra de mim? — respondeu uma voz que eu conhecia.

— não sei, me diz o seu nome pra mim ver.

— N/D. — ele soltou uma risada.

impossível, acho que era pra ele ter me ligado antes.

eu sei, eu sei. Mas eu fiquei ocupado com a escola, me desculpa por não ligar antes.

relaxa, eu tô só brincando.

tá ocupada hoje? Eu... Queria te chamar pra um café. — ele disse.

hoje eu vou ficar na biblioteca. Pode ir pra lá.

— que horas você vai tá lá?

— umas 14:00.

— tá bom, eu passo lá então.

— tá bem, então tchau.

— até mais.

[...]

Estava no caixa mexendo no celular, escutei passos vindo até o caixa e levantei a minha cabeça vendo que N/d havia chegado.

— garota dos livros, tudo bem? — ele parou de frente pra mim no caixa.

— N/d, tô bem e você?

— melhor agora. — dei um sorriso tímido. — trouxe café pra gente. — ele levantou a sacola em uma mão.

— quê ótimo, tava precisando de café. — ele me entregou o copo.

— então, quê tal você me ensinar a trabalhar no caixa? — ele deu a volta no caixa e parou do meu lado.

Ele era alguns centímetros mais alto que eu.

Expliquei pra ele como funcionava.

— acho que aprendi. Agora... Você vai fingir que é uma cliente e eu vou te atender. — ele disse dando uma empurradinha em mim pra sair do caixa.

— tá bom, então eu vou chegar agora. — fui pra porta e esperei uns segundos antes de andar em direção do caixa novamente.

Sorri pra ele assim que cheguei.

— oi? — eu o chamei.

— ei, precisa de ajuda? — ele perguntou.

— sim, na verdade... Eu tô procurando um livro de fantasia.

— claro, eu acho quê tenho um perfeito pra você. — ele saiu do caixa e saiu em direção a um corredor. Segui ele. — é esse aqui. — ele pegou um box.

— O povo do ar, muito bom, recomendo, mas eu já li ele. — eu disse.

— aí você me pegou, deixa eu ver... Percy Jackson?

— ainda não li, você recomenda?

— sim, recomendo. — ele respondeu. — e aí? Você vai levar?

— vou sim. — ele sorriu e começou a andar de volta para o caixa.

— 34,99, precisa de troco? — balancei a cabeça em negação e entreguei uma nota de 50 reais pra ele. — só um minuto. — ele pegou o celular, ele me entregou o troco. — volte mais vezes. — ele disse com um sorriso.

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