Prólogo

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Era início do ano letivo e Sara sentia sua barriga revirar

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Era início do ano letivo e Sara sentia sua barriga revirar. Ela estava em uma escola nova e cercada de pessoas que nunca havia visto na vida. Aquilo não era bom, nem agradável, mas ela sabia que precisava encarar aquela situação.

Caminhando firmemente entre as pessoas, ela vestia o típico uniforme do lugar. Uma camisa social lisa e bem passada colocada por dentro da saia plissada azul escura abaixo dos joelhos. Sua mochila também era a mesma que a de quase todos os alunos, de um tom preto de couro no modelo padrão. Apesar de novata, Sara sabia que era apenas mais uma aluna entre o mundo de estudantes da Escola primária.

Ela seguiu caminhando, parando enfim em frente a sua sala do 8 ano C.

A porta estava aberta, então sem hesitar por mais tempo, Sara entrou e se sentou na primeira cadeira da primeira fileira. A professora ainda não havia chegado e nenhum aluno estava presente, então aguardou em silêncio.

Em seguida, duas garotas entraram na sala rindo. Uma delas era loira e a outra tinha cabelos pretos e escuros como o breu. Sara não conseguiu conter o franzir de suas sobrancelhas ao notar que as duas eram figuras conhecidas por ela.

— Ai minha mãe brigou comigo, mas eu fui mesmo assim — a garota loira respondeu, dando de ombros em seguida. A morena deu uma risada envergonhada, caminhando de braço dado com a amiga.

— Mas foi legal? — a morena perguntou. As duas chegaram nas carteiras ao lado das de Sara, e começaram a colocar os seus materiais na mesa.

— Foi demais! — a loira respondeu, sentando em seu lugar, enquanto a amiga se virava para ela. — Os pais do Kakucho não tavam lá, então a gente ficou na casa dele a madrugada inteira.

Sara arregalou levemente os olhos, mas voltou a postura inicial rapidamente. Passar a noite na casa de um garoto sem a supervisão dos pais era assustador para ela.

— Você é maluca — a morena respondeu, rindo enquanto negava. Então, como se enfim notassem que não estavam sozinhas, ela encarou Sara — Oi! Você é nova né?

Sara encarou as duas, vagando os olhos de uma para a outra.

— Oi! Eu sou a Sara Saito! — ela respondeu com um sorriso simpático no rosto — Qual o nome de você?

— Eu sou a Keiko Suzuki — a garota loira respondeu animada, apontando em seguida para a amiga — Essa aqui é a Kimiko Nakamura!

— Não me chama assim! — Kimiko respondeu, cerrando os olhos para a amiga e depois encarando Sara — Me chama só de Nakamura, Sara! Por favor!

— Pode deixar — ela respondeu, soltando um riso baixo.

— É você que mora na casa 23? A filha do pastor? — Nakamura perguntou.

— Sou eu sim — ela respondeu, envergonhada. Sua família havia se mudado há pouco tempo para o novo bairro, mas seu pai já havia feito amizades com a vizinhança inteira.

— Ah, então nós somos vizinhas! — Keiko respondeu, exibindo um sorriso perfeitamente alinhado — Acho que seus pais marcaram de tomar chá com a minha mãe essa semana, você devia ir junto!

Porém, antes que Sara pudesse aceitar o convite, uma barulheira foi ouvida na porta.

Um grupo de garotos passava pela porta, escandalosos e barulhentos, empurravam uns aos outros e conversavam animados.

— Ala, chegou a trupe — Keiko disse alto, chamando a atenção do grupo.

— Você me ama, Loira! — o garoto de cabelos platinados disse, enquanto piscava para elas — E aí, Nakamura! — ele cumprimentou e depois mandou um aceno na direção de Sara.

— Tão fazendo o que aqui? Vocês são do nono — ela disse, apontando para o trio de garotos. Um platinado, um loiro com mechas azuis e um óculos redondo e um garoto com um topete que era parte loira e parte preta.

O platinado e o garoto de óculos se encararam, trocando um olhar cúmplice e uma risada enquanto o outro bufava.

— Eu e o Rindou estamos no nono — o platinado disse — Mas o Hanma reprovou o oitavo. Então, meninas, vocês vão ter essa cara feia na sala de vocês todas as manhãs.

O garoto chamado Hanma era o mais alto, ele facilmente tinha mais de 1 metro e 70. O rosto dele era bonito e seus olhos tinham um tom caramelo intenso que harmonizava com a pele levemente bronzeada que ele tinha.

A bolsa dele estava em sua mão, era o mesmo modelo que a dela e a dos outros alunos. Entretanto, a dele era única, já que inúmeros desenhos haviam sido pintadas com uma espécie de tinta branca.

Hanma não havia dito nada desde que entrou na sala, porém enquanto os amigos e as meninas riam do fato dele ser um repetente, ele encarou os olhos castanhos chocolate de Sara. Um olhar que analisava o rosto dela.

E então, por fim, ele deu um sorriso, fazendo as bochechas dela queimarem em um tom de rosa leve.

Aquela foi a primeira vez que o repetente e a filha do pastor haviam se encontrado.



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NOTAS!

Oi oi xuxus, tudo bom??

Aqui está, o inicio de uma nova historia.

Prologo simples, fácil e pequeno, sem grandes acontecimentos, apenas para vocês sentirem o gostinho dessa nova obra! Espero que vocês gostem e possam me acompanhar para saber qual é a verdadeira jornada da filha do pastor e do repetente.

Obrigada por terem lido até aqui, espero vocês no próximo capitulo (e não deixam de dizer oq acharam rs).

Beijos de Luz, até a próxima.

Desculpa PastorWhere stories live. Discover now