Uma garota chamada Kyra Carington de 12 anos, que perdeu seus pais aos 6 anos por uma entidade Desconhecida e é amaldiçoada desde então, a garota participa de um exame Hunter que acaba mudando sua vida, novos amigos, mais objetivos,... nova paixão e...
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~Kyra's Pov~
A quarta fase será longe daqui, na ilha Zebil
Lippo, o homem verde que deve ter nanismo, chega com uma caixa em mãos. Está caixa seria sorteado de quem a placa você terá que roubar.
—Agora, preciso que cada um venha aqui e retire um cartão, na ordem de que saíram da torre— Lippo ordenou e os participantes foram ao encontro dele.
Suspiro em saber que serei caçada nesta quarta fase, tento olhar as expressões das pessoas que foram buscar seus cartões, vendo para quem elas olhavam.
Normalmente quando uma pessoa tira alguém num sorteio, seu olhar vai diretamente para ela, a não ser que não conheça a pessoa que tirou, ou apenas tenta disfarçar olhando para lugares aleatórios para que não saibam quem tirou.
E todos que já tiraram seus cartões, provavelmente não sabiam quem tinham tirado, ou só fingiram demência e se retiraram.
Os meninos conversavam atrás de mim, e, eu não ouvia, estava ocupada demais vendo a minha vez de ir.
Gon foi até lá e retirou da caixa o cartão e o guardou, retornando para seu lugar, e em seguida minha vez.
Fui lá sentindo o peso de todos os olhares em mim, caminhando com a cabeça erguida. Com uma mão pego o cartão, engulo seco, ansiosa pelo resultado,e o vejo.
Ah de boa. Ninguém que conheço, então tudo bem, né.
Abaixo a cabeça e saio com o cartão no bolso. Apenas levanto o olhar quando chego em meu lugar.
O examinador, Lippo, explicou que a placa dos nossos alvos valiam 3 pontos, deveremos pegar placas para que no total desse 6 pontos para passarmos, e, a placa de outros participantes, que não for nosso alvo apenas valerá 1 ponto.
Após a explicação terminar, encaminháramo-nos para o barco que nos levará para a ilha Zebil.
Eu caminho para o canto do barco e escoro-me na madeira escorregando até sentar-me no chão. Retiro da minha bolsa que fica ao lado do meu quadril meu bracelete com uma lâmina por baixo do pulso, e a ponho por baixo e prendo o bracelete em meu pulso.
O bracelete foi um presente de meu pai. O objeto era lindo, A Lamina Oculta, só de encostar já cortava, quando exposta ao sol refletiam os raios solares num brilho ofuscante mais intenso, e havia o couro marrom escuro ao redor de meu pulso para cima, que chegava um pouco abaixo do cotovelo.
Fico a admirando por um tempo, essa seria a primeira vez que a Lâmina Oculta iria atacar.
— É bonito, né?— A voz ao meu lado me chama atenção, Gon.
