𝑵𝒐𝒗𝒆𝒎𝒃𝒆𝒓 𝒓𝒂𝒊𝒏

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Warning: palavrões explícitos.

De acordo com o que o dia vai escurecendo eu já sei que está chegando a hora de me arrumar.

Eu tomo um banho (denovo) quando já é o final da tarde.
Devo dizer que eu não consigo viver sem banho.

Eu coloquei uma roupa mais arrumada, mas ainda assim confortável e mais aquecida, devido ao clima que só está ficando cada vez mais gelado.
(imagine como quiser)

Eu ajeito o meu cabelo e vou até a sala ligar pra Blue.
Eu pego o telefone e disco o número da minha amiga.

"Quem me dera se eu pudesse ter algo pra falar com a Brithany sem ter que ligar no telefone fixo."

Eu espero alguns instantes até escutar Brithany do outro lado da linha.

Oi?-

-Blue.

Eu?-

-Você já tá indo?

Eu demoro um pouco e vou, por quê?-

-Nada, só queria encher teu saco e avisar que eu já vou.

Te odeio.-

-Eu também te amo, beijo.

Ela desliga na minha cara.
-Nossa... mal educada, nem me mandou beijo.

Eu dou de ombros e pego as chaves do carro.

Eu chego em frente a casa deles e percebo que ela tá muito mais barulhenta que o normal.

Eu saio do carro e guardo as chaves na minha bolsa.

Ando até a porta e à abro me deparando com muita gente.
Eu não esperava uma festa, mas me deparei com algo cabuloso.

Eu olhei em volta meio sem saber o que fazer, até ver Izzy em um canto pegando bebida.
Eu vou rápido até ele.
-O que tá acontecendo aqui?!

Ele se vira pra mim.
-Então né, os seus colegas se empolgaram um pouco.

-Perceptível.
Eu olho a casa cheia de pessoas bebendo, se pegando e fazendo tudo imaginável.
-Você viu o Axl?

-Ver eu não vi, mas eu posso deduzir onde ele tá.
Ele fala em um tom alto pela música tocando estar quase ensurdecedora.

-Izzy, não tá na hora de brincar de detetive!
Eu falo aumentando o tom de voz.

-Tá tá! O Axl é meio antisocial, ele deve estar em um lugar mais calmo.
Ele diz pegando um copo de bebida.
-Se encontrar ele fala que ele tá me devendo 5 conto.

-5 conto...? Tá né.
Eu dou de ombros e volto a andar pela casa.

Eu vou andando pelo meio das pessoas e vejo a porta do cômodo de música fechado e com as luzes de dentro acesas.
Eu me viro em direção a sala e abro a porta. Eu entro lá dentro e já fecho a porta sem nem olhar quem está lá.

-Meu Deus eu vou ficar surda.
Eu me viro e vejo o ruivo sentado no piano me olhando com aquele sorrisinho e as sobrancelhas levantadas.

-Boa noite?
Ele fala de forma brincalhona.

-Aqui é muito mais silencioso.
Eu suspiro aliviada.
-Finalmente eu te achei.
Eu deixo a minha bolsa em cima de uma poltrona.

-É um quarto de música, claro que é aprova de som.
Ele me acompanha com o olhar.
-E então você tava me procurando?

Eu confirmo com a cabeça.
-Uhum, não devia?
Eu me aproximo dele.

-Devia.
Ele sorri convencido.

-O que que você tá fazendo?
Eu me apoio no piano.

-Música.
Ele chega um pouco pro lado.
-Vem cá.
Ele indica o lado dele.

Eu me sento do lado dele e ele começa a tocar uma melodia harmônica e muito bonita.
Eu o admiro por alguns instantes até ele parar de tocar e me olhar com um sorrisinho.

-Que foi?
Ele me olha curioso.

-Essa é a mesma música que você tocou quando a gente tava aqui.
Eu digo com um pequeno sorriso.

-Sim.
Ele dá uma risadinha e volta o olhar pro piano.
-Eu tava sem inspiração pra terminar a letra da música, só que alguém me inspirou a terminar.

Eu arqueio uma sobrancelha.
-Sério?

Ele confirma com a cabeça.
-É, uma garota bem bonita, minha namoradinha Elizabeth.

Eu dou um sorriso bobo e desvio o olhar.
-Boboca.
Eu volto meu olhar pra ele.
-Qual o nome da música?

-November rain.
Ele sorri suavemente.
-Pensei nesse nome hoje antes de você entrar no meu quarto.

-Deixa eu adivinhar? Porque é novembro e tava chovendo?
Eu dou uma risadinha suave.

-Parabéns, senhorita óbvia.
Ele sorri ironicamente.

-Obrigada, eu sei que eu sou genial.
Eu sorrio convencida.
-Mas do que a música fala?

-É sobre um relacionamento que não dura pra sempre e que todo mundo precisa de um tempo pra si mesmos.
Ele fala meio pensativo.
-Mas isso não quer dizer que a gente não dura pra sempre.
Ele sorri inocentemente.

Eu dou uma risadinha.
-Tu tá ligado que a gente não é um casal, né?

-Eu sei, mas isso não me impede de flertar com você.
Ele dá de ombros sem tirar o sorriso do rosto.

-Tá, não vou te impedir.
Eu rio e volto a minha atenção pro piano.
-Eu sempre achei o piano interessante.

Ele olha pro piano também.
-É?

-Uhum.
Eu começo a tocar os acordes de "Somebody to love - Queen".
-Eu tinha que fazer aulas de piano quando era criança. Meu pai falava que guitarra era muito masculino.

Ele fica me olhando enquanto eu toco.
-Isso é estúpido. Mas você realmente toca muito bem.

Eu sorrio sem tirar os olhos do piano.
-Brigada.
Eu paro de tocar e o olho.
-Ele não gosta, mas nunca disse que eu não podia tocar músicas das minhas bandas favoritas.

Ele dá um sorriso brincalhão e então volta a atenção pro piano.
-Lembra a música que você tava tocando quando eu resolvi falar com você aqui?

Eu dou um sorriso bobo e falo baixo.
-Love of my life.

-Uhum.
Ele pega a minha mão direita e coloca no piano.
-Eu toco os acordes e você a melodia, tá bom?

Eu confirmo com a cabeça.
-Tá bom.

Então a gente começa a tocar a música juntos de forma harmoniosa.
Os acordes e a melodia se encaixando perfeitamente.
Até ele começar a cantar a letra da música.

Enquanto ele canta eu apoio a minha cabeça no ombro dele e ele apoia a dele na minha.

Continua...!

QUE COISINHA MAIS FOFA
(tive 35 surtos escrevendo isso?

Eu tô escrevendo um monte de capítulo seguido, tô viciada.😭

Já já volto com mais.

Desculpa pelos erros gráficos!
Beijinhos<3

𝑹𝒆𝒅-𝑯𝒂𝒊𝒓𝒆𝒅 ☆ 𝑨𝒙𝒍 𝑹𝒐𝒔𝒆Where stories live. Discover now