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Nany- E mais uma vez o dia chega ao fim nessa minha vida pacata.
Vim morar na korea com meu pai ja faz alguns anos, depois que minha mãe morreu eu tive que me virar de várias formas para sobreviver e pagar meus estudos.
Digamos que meu pai não é o melhor pai do mundo, mais faz oque pode para cuidar de mim, ele é minha mãe se casaram muito cedo depois que eu nasci resolveram se separar ele voltou para a korea e ela continuo no Brasil comigo.

Quando vim morar aqui com ele foi muito difícil no começo entender oque falavam trabalhar e estudar, mais já se passaram uns 2 anos desde que estou aqui então aprendi a me virar.
Busan não é muito movimentada, tem muitos velhos pessoas novas sempre vão embora para procurar uma vida ou empregos melhores em seul.
Tenho vontades também de sair daqui algum dia mais meu pai nunca deixaria sua casinha e vida para morar em um lugar totalmente o oposto de Busan.
Com isso eu sigo aqui com ele, trabalhando no único café da cidade sou garçonete lá e tenho que aturar todo santo dia a mesma rotina sem graça.

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Já são 22h da noite já não tem ninguém mais no café vou em direção da porta para fechar quando derrepente o sino no alto da porta toca eu paro e observo aquele homem alto magro com olhos escuros roupas pretas atravessar ela.

Boa noite pode me servi um café amargo?

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Boa noite pode me servi um café amargo?

Já estamos fechando então.... ele me interrompe.

Apenas um café e vou embora.

A voz daquele homem me causava arrepios, eu nunca havia visto pela cidade poderia afirmar com toda certeza essa é a única vantagem que esse lugar traz, você conhecer todos que moram aqui.

Ok farei apenas uma xícara de café mais não poderá tomar aqui. Ele concente com a cabeça.
Caminho em direção ao balcão, por cima da máquina observo o estranho ele percebe e começa a me encarar desvio o olhar mais sinto ele me fitando.
Termino o café e o entrego ele joga o dinheiro em cima do balcão e caminha em direção a porta, antes de sumir da minha vista ele para por um instante e olha de canto para mim.
Senti até mesmo os ossos tremerem, então ele atravessa a porta sumindo no escuro que está lá fora.

Termino de arrumar as coisas e troco minhas roupas fecho o café e caminho em direção a minha casa, fica um pouco longe mais nunca tive problemas em voltar sozinha a noite.
Já se passava das 23h estava frio e escuro a lua estava escondida atrás das nuvens como um rato se esconde de um gato.
Aquela noite estava tudo estranho aquele homem não saia da minha cabeça, o seu olhar era penetrante como se ele pudesse olhar em sua alma.
Chego no portão de casa pego a chave para abri- lo quando sinto aquele mesmo arrepio de antes como se alguém estivesse me observando olho para os lados mais não enxergo ninguém, oque era impossível mesmo pois a escuridão que estava aquela noite era predominante.
Consigo entrar em minha casa e suspiro aliviada, mais algo ainda me incomodava em relação aquele estranho.

SOLTE-ME POR FAVOR Where stories live. Discover now