Capítulo 1

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"Ultimamente tenho perdido o sono .
Sonhando com as coisas que poderíamos ser. 
Mas baby eu estive, eu estive rezando duro.
Disse não mais contar dólares. 
Estaremos contando estrelas. 
Sim, nós estaremos contando estrelas.
Eu vejo essa vida"
One Republic - Counting Stars


Alex

Abro levemente os olhos e ouço o tocar da música que eu escolhi para ser o meu despertar essa semana. Escuto por alguns segundos a letra e fecho os meus olhos aproveitando a sintonia me envolver.

Espero chegar na minha parte preferida antes que eu pegue meu celular na cabeceira da cama e o desligue. Me espreguiço, e aproveito os últimos segundos da calmaria do dia antes que a montanha de tarefas chegue.

Enquando estou no banheiro escovando os dentes, aproveito para conferir as tarefas do dia e verificar se tem alguma chamada perdida no meu telefone.

Ao sentar na mesa para tomar café, resolvo ignorar as outras ligações e retornar a chamada da minha mãe para conferir se está tudo bem com ela e o meu pai. Ela atende no segundo toque, tenho certeza que esta esperando minha ligação, não costumo passar muitos dias sem telefonar para ela.

-Bom dia raio de sol. Já tomou seu café da manhã?

-Bom dia mãe. Estou tomando nesse exato momento. Como está meu pai?Ele melhorou da gripe?

-Ah docinho você sabe como seu
pai é teimoso né? Ele está lá fora debaixo daquele calhambeque velho.

-Mas mãe, eu falei para senhora não deixar ele mexer lá! Ainda mais doente.

-Docinho depois de 30 anos de casados você não espera que eu vá discutir com ele por causa disso né? Eu já estou acostumada com ele teimando e fazendo o que quer e eu aceito pela minha própria paz.- começa a rir.

-Ai mãe! Então avisa a ele que após o almoço eu vou passar aí para ajudar ele com o carro.

-Tá bom. E as namoradinhas docinho? Já arrumou uma norinha para mim? Não aguento mais todo mundo sendo vovó e eu ficando aqui para titia.

-Não tem como a senhora ficar para titia mãe, a senhora já é minha mãe.

-Você entendeu docinho!

-É, entendi. -suspiro fundo. - Mas ainda não. Não achei ninguém especial...

-Alexander Hudson! Todas as pessoas são especiais! Como assim você não achou uma especial? Só ache uma, casa com ela e me dê netos logo.

-Ai mãe aiai mãe, hoje a senhora tá que tá hein? Esses assuntos logo de manhã.

-Que manhã Alexsander? Já são 11 horas! Você já devia estar almoçando.

-Tá bom mãe, eu preciso ir. Não esquece de avisar o papai.

-Tchau docinho até mais.

Desligo o telefone revirando os olhos e sorrindo. Minha mãe não tem jeito. Vou para o meu quarto à procura dos meus tênis. Procuro em todos os cômodos e tento imaginar onde eu larguei o bendito. Procuro mais uma vez no quarto e encontro debaixo da cama, escondido debaixo de uma de uma camisa. O calço rapidamente e saio do quarto para a caminhada, não posso deixar de fazer meu exercício matinal só porque dormi um pouco demais hoje.

Pego minhas chaves e vou saindo pela porta, ao chegar me lembro que esqueci do objeto mais importante da minha caminhada, minha câmera. Esquecer a câmera durante uma caminhada seria um desastre, a manhã está linda e seria péssimo perder.

Sigo pela minha rota normal passo pelo lago e fotografo algumas aves que estão voando pelo caminho. Vejo um casal de velhinhos caminhando juntos de mãos dadas e os observo até que eles sentam em um banco, e ficam a conversar.

Pego minha câmera e dou um zoom e começo a olhar ao redor em busca de uma foto diferente, tento observar mais a fundo a paisagem. Vejo um antigo trailer estacionado em um dos locais de piquenique do parque.

Vejo uma menina de cabelos cor de fogo sair pela porta do trailer, ela veste uma saia meio retrógrada para sua idade. Ela sai e senta em frente ao seu trailer, e começa a fazer algum tipo yoga, não sei bem.

Como é bem diferente o fato dela estar num trailer, estacionado no lugar mais proibido e ainda fazendo yoga uma hora dessa da manhã. Decido observar por mais um tempo.

Depois de alguns minutos de várias posições estranhas, ela muda e vira  sua bunda para minha direção, fico constrangido e decido que é melhor parar de olhar.

Mas como o stalker curioso que eu nunca achei que fosse, eu fico mais um pouco. E observo. E me encanto. Ela ri quando vê alguma posição difícil, e eu quando ela tropeça algumas vezes por ser desastrada.

Preciso ir embora ainda tenho que ir na casa do meu pai ajudá-lo com o carro antes de ir abrir o bar. Antes de ir, tiro mais algumas fotos da ruiva misteriosa que faz yoga e é dona de um trailer.

E da minha atenção.

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O Fogo de YanaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora