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PARTE III | Propósito - 40 Dias

Este tópico tem o objetivo não apenas mostrar como é possível uma pessoa compulsiva pode ser tratada e ainda liberta de tal impulso pecaminoso, mas incursioná-la ao processo pelo qual esta pessoa terá que percorrer.

Os depoimentos diários presentes, foram feitos sempre por um paciente durante o tratamento – no trajeto de "transicionar" – ou costumo dizer: de "confronto" – no curso destas 40 cápsulas didáticas.

Considerando: em primeira instância - todo caso de impulsão é necessário que a vítima saiba que precisa de ajuda, reconhecendo assim, a gravidade (seriedade) do problema em sua vida. Em segundo lugar – admitir e render-se a um plano de ação, ou seja, tomar uma iniciativa para submeter ao processo destinado a recuperação desse comportamento. E a proposta deste capítulo é aplicação de cada assunto no dia-a-dia, vez após vez até alcançar o triunfo almejado, a liberdade uma vez já conquistada na Cruz por Cristo.

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Por que uma Campanha exatamente de (quarenta) 40 Dias? – Para ser exato, diria sim: 40 lições (conselhos), ou 40 dicas, ou 40 instruções... Compreendeu? - Vamos de algumas suposições Bíblicas para facilitar o acesso inicial!

1 – tem haver com o "juízo diluviano" que 'durou quarenta dias' (Gênesis 7.17) – em que Noé e mais 7 pessoas foram à salvos – dentro de um enorme barco (arca)...; 2 – ou seria, por causa da experiência de Moisés – que Deus diz ao mesmo, para subir à até um Monte (Sinai) com a pretensão de entregá-lo Suas Leis – divididas em "duas tábuas" (cada qual com 5 Mandamentos), – tendo obedecido, uma "nuvem extraordinária" cobre o lugar, e tendo-o envolvido no 'meio da nuvem' (Êxodo 24.18 | Deuteronômio 9.11) – lá, permaneceu 'quarenta dias e quarenta noites' sustentado (sem ingerir comida e bebida...) apenas pela "glória" contida naquela atmosfera transcendental, – mas, ao descer, vendo o povo todo pecar, Moisés chega "quebrar às tábuas – o decálogo" (Deuteronômio 9.18), dando a entender que, àquele povo de 'dura cerviz' não cumpriria... – mesmo assim, por algum fim, repete o Propósito de 40 dias e 40 noites 'perante o Senhor como dantes'...; 3 – ou, diríamos: é uma mera coincidência do "tempo" (Números 13.25) em que os "espias" levaram para averiguar a "Terra Prometida" (Canaã)...; 4 – sem contar do fato histórico e épico, pelo o qual, um gigante filisteu – Golias, confrontando o "Exército de Deus" 'manhã e à tarde' (1 Samuel 17.16) durante 'quarenta dias', procurando um dos soldados israelita que duelasse com ele...; 5 – e por fim, – pode ser que o título tem haver com Jesus, quando conseguinte sido batizado, foi "impelido" pelo Espírito Santo ao 'deserto' (Mateus 4.1-11 | Marcos 1.12-13 | Lucas 4.1-13), onde - 'jejuou quarenta dias e quarenta noites, em seguida teve fome'...; 6 – e, ainda sobre Jesus. Ou até quem sabe, por que depois da sua Missão consumada, apareceu ressurreto ainda por mais 'quarenta dias' (Atos 1.3) pregando 'das coisas concernentes ao Reino'... Enfim, constamos que algumas vezes foi usado este número de dias para um objetivo...

Reforçando: toda vez que a quarentena (40 dias) é registrada nas Escrituras não têm (absolutamente) nada haver com a "quaresma" inventada pelos homens... Embora, numa breve síntese Bíblica, podemos exaurir que existe um significado especial e profético por trás deste número... – imponderável ao humano, por isso, iremos usá-lo...

Como se não bastasse, o número decimal 40 aqui, são recorrentes de dias, não de anos! Pois, quando por uma eventualidade é predito 40 anos na Bíblia - é por uma razão acentuada ou grave de pecado... E, creio, que ninguém queira passar estipuladamente a metade de seus dias na Terra num processo para experimentar a liberdade plena conquistada por Jesus para nós. Basta crer. O sacrifício já foi feito...

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