Poesia fervente

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2 – Poesia fervente


Alma amargurada

Tempos perdidos

Olhares pensados, 

Olhos quebrados,

Espelhos despedaçados 

Imagens distorcidas,

 Amabilidade perdida

 Continua vida sofrida,

somente 

Dia e noite escuridão sufocante

 Angustiante a sensação de Impotência.

Lutar, levantar a cabeça.

Serpente no futuro tremula,

Escuridão onde estas veneno?

Aonde vais força?

''No punho do pensador''

Do pensador Murmura serpente risonha.

Esbraveja num ar de zombaria:

''Tais palavras serão tão fortes para me parar' '

--Não sei. Disse a criança descalça.

''Mas sois vós que precisais de mim para existir'' 

Disse a criança com um sorriso

Vós estais viva por mim, 

Cale-se e ponha-se a correr comigo,

Seu mundo só vê o meu reflexo.

Por mim aqui você não existe.

A serpente anseia por satisfação nos olhos da criança.

Que a expurga.

E a serpente volta para a vidraçaria,

Dormir aconchegada em sua imagem refletida no espelho.

Poesias e Contos de UbiratãnWo Geschichten leben. Entdecke jetzt