Descalço

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Descalço no asfalto

Desnudo da sociedade 

Que assola a virtude

Da verdade.

Olhos em prantos diante

Do semblante cinzento Da mulher de preto.

A lua linhas nuas de ouro da verdade

Prece fanes que na maldade de seu diante a caravela 

Que onde antes haverá de estar nossa nação.

Pureza do poema que dói a verdade escrita pelo escritor e o sonoro grito

do profeta: "Liberdade ou morte".

Nessa palavra assola na sola de meus sapatos desnudos. Crescer é recear

um novo mundo.

Será que um dia vou ter liberdade.

Vou ter dignidade. 

Vou ter esperança Vou ter calçados para meus desnudos.

Nada a pensar como ou por que?

Pois já passei inúmeras provas de valor?

Despreparado, sem dúvida estava.

Estudara o dia inteiro, noites e dias

Erros o demais não podem ser feitos 

Se passar por essa sei não tive direito. 

Estudei mas em prova fiquei em de prova de não estudar. 

Difícil! Desculpa! O sego bateu a muleta na minha cabeça:

Pela desculpa que dei!

Se pro desventura eu não conseguir vai ajudar?

Ou só vai ferir meu orgulho. Masquem não passa por mérito não tem o que entender.

A palavra.



Poesias e Contos de UbiratãnWhere stories live. Discover now