O mentalista- A continuação

Capítulo 2

- vamos tomar seu mama- indagou Lisbon sentando no sofá ao lado de Patrick que admirava as duas mulheres de sua vida.
- kat kat - repetiu novamente a menina
- tudo bem querida, já entendi. - Lisbon respirou fundo- você é teimosa igual ao seu pai, até para falar o certo- os dois riram e a menina gargalhou sem entender nada.
- engraçada você Lisbon, vamos ver se quando crescer ela vai ser autoritária como a mãe- no momento em que disse o mentalista se arrependeu, imediatamente foi acertado por uma almofada, a agente se levantou com a filha e se retirou deixando o marido sozinho.

Presente

Quando a assistente social chegou, bateu na porta da agente Lisbon e entrou.
- olá, vim buscar as crianças, Maddie e Gracy ?- ela se direcionou as pequenas, que imediatamente se entreolharam. - vamos ?
- não quero- disse Gracy se levantando, a pequena morena se aproximou de Jane se escondendo atrás do mesmo. Sua irmã, Maddie fez o mesmo, essa reação surpreendeu os adultos da sala.
- meninas, a senhorita Ellie irá leva-las num lugar divertido com muitas crianças, não precisam se preocupar. - Lisbon tentou convencer as meninas, mas foi em vão, ambas começaram a chorar abraçando o mentalista.
- não - repetia Gracy
- quero fica, por favor - dizia Maddie entre soluços
- queridas, precisamos ir - quando Ellie foi até as crianças, pegou nos braços das pequenas, e puxou elas
- ME SOLTA- Gracy balançava com toda sua força
- quero fica, me dexa fica - Maddie implorou
- tá machucando - indagou Gracy
- solta - falou Lisbon perdendo a paciência- está machucando elas! - a agente pegou Gracy no colo. - qual é o seu problema ? Não pode pegar uma criança assim.
- Lisbon...
- não Patrick, essa mulher foi anti- ética!- a morena agora exaltada abria a porta. - vá embora, não se preocupe que entrarei em contato com o seu supervisor. - Ellie encarou a agente e saiu bufando, todos olharam para Lisbon. - voltem ao trabalho! - quando retornou a sala notou o marido sentado no sofá com Maddie em seu colo, a menina estava com a cabeça encostada no ombro do loiro.
- você precisa ir pra casa descansar, passou por muito stress hoje - indagou Jane respirando fundo
- não preciso descansar- quando olhou para o marido o mesmo a repreendeu com o olhar. Lisbon estava trabalhando muito ultimamente, Jane não a culpava sabia que a pressão de ser chefe estava queimando seus miolos.
- vamos pra casa!- Jane se levantou com Maddie no colo, pegou a bolsa das crianças cujo um oficial do FBI levou para eles mais cedo, e seguiram para a casa.
- elas só comeram besteira hoje, vou fazer algo para jantar - Lisbon colocou a pequena no chão, A menina ainda estava abatida.- por que as mocinhas não sobem para brincarem ?- as meninas negaram, Maddie que estava no chão pediu pelo colo de Lisbon, a mesma não negou, a pegou no colo e se sentou no sofá da sala.
- Amor, cante para elas - pediu Jane, a esposa não era nenhuma cantora, mas sua voz suave acalmava a filha quando mais nova. Então ela passou a cantar para as pequenas que logo adormeceram.
- Belo truque- indagou sussurrando a mulher- vou fazer algo para comerem.
- eu ajudo- então os dois juntos preparam um jantar simples. Quando o relógio apontou as oito horas da noite, Gracy começou a despertar, ela notou que a irmã dormia e saiu cuidadosamente da cama seguindo para a sala, ela notou os dois adultos trocando carícias, decidiu então não atrapalhar se sentando atrás do sofá onde os dois se encontravam.
- seus olhos são lindos, espero que nosso próximo filho puxe ele de você- Lisbon sorriu com o comentário do marido, cinco anos casados e ela ainda se surpreendia com os elogios.
- eu te amo e amo o fato da nossa filha ser idêntica a você - entre sorrisos Tereza disse - menos a parte da impulsividade, da desobediência, ahn e mais umas coisas.- os dois riram e Jane passou a mão no rosto dela, admirando a beleza e então a beijou, lento e sem pressa, como se saboreasse a boca se sua amada, Mas bruscamente ele parou, e encarou a mulher que o repreendia pela maneira que ele se afastou. Então ele sorriu e levantou a sobrancelha como sempre ao fazer uma descoberta.
- Sabe, tive a impressão de escutar um barulhinho vindo de trás do sofá- indagou Jane- Bom, não deve ser ninguém. - então num pulo Jane saiu do sofá e pegou a menina fazendo cosquinhas nela.
- para para - disse ela entre risadas. Então o homem se sentou novamente e pos a menina no chão.- minha baliguinha tá pedindo comida.
- claro, você e sua irmã não comeram nada que preste hoje. - indagou Lisbon sorrindo. Então a menina esticou os bracinhos para Lisbon a sentar em seu colo.
- seus olhos é lindo mesmo - disse a pequena sorrindo sapecamente
- você estava aqui a muito tempo? - perguntou a mulher assustada. Mas a menina negou o que aliviou Tereza
- escutar a conversa de adultos é muito feio mocinha - repreendeu Tereza
- desculpa- pediu a menina de cabeça baixa
- tudo bem, vamos tomar um banho antes de jantar - assim as duas subiram e Lisbon deu o banho na menina. Depois que a trocou sua irmã acordou, toda desarrumada.
- a dorminhoca acordou, vem tomar banho Maddie- a menina seguiu até o banheiro e Terrza a ajudou. - entra na banheira com cuidado.
- tô com sono - a menina loira coçava o olho, seu sono era presente e mal conseguia ficar de pé sozinha
- depois que jantar você vai dormir querida, mas antes tem que tomar banho - Tereza ajudou a menina.
Na hora do jantar, todos estavam sentados na mesa
- de quem é o quato azul?- perguntou Gracy
- é da nossa filha Mackenna- explicou Jane.
- Maddie, come, a comida vai esfriar - Lisbon havia notado que a pequena estava diferente.
- não quero mais- respondeu a pequena menina loira. Maddie estava apoiada no braço em cima da mesa ainda sonolenta. Lisbon pegou sua cadeira e colocou perto da menina, pegou a colher do prato da pequena e começou a lhe dar comida na boca.
- prontinho, comeu tudo- indagou Tereza. A menina logo pediu colo e ao encostar a cabeça no pescoço de Lisbon a mesma notou que a criança estava mais quente que o normal. - ela está com febre. Vou pegar o termômetro e dar Dipirona.- Patrick concordou com a cabeça