Em pleno século vinte e um, e meu pai ainda insiste no guarda-costas, isso é tão cafona, diz ele que por ser presidente da República, preciso de alguém para cuidar de mim, bem bizarro.
[Sinopse improvisada]
Desing de capa: @Lovely_1999
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𝙳𝚊𝚒𝚊𝚗𝚎𝙵𝚘𝚛𝚋𝚎𝚜
𝙽𝚊𝚖𝚊𝚗𝚜𝚊̃𝚘.
Não acredito que tudo foi uma mentira, todos os beijos e abraços, tudo foi uma mentira, como eles podem ter feito isso comigo, não entendo, achei que realmente meu pai estava desistindo dessa loucura e o pior não é isso, o pior é saber que tudo que rolou entre Jimin e eu, foi mentira.
— Filha! — Minha mãe bati na porta do meu quarto, porém não a respondo, ela sabia de tudo, de tudo. — Me deixa te explicar meu amor. — Suspirei sentando na cama.
— Fala mamãe, se explique. — A encarei.
— Não podíamos deixar você sair por aí sozinha meu amor, seu pai tem muito inimigos. — Diz tocando em meu rosto. — O Sr.Park foi a melhor opção, porém seu pai não imaginava que você fosse se apaixonar pelo seu guarda-costas. — Suspirou.
— É, me apaixonei, me apaixonei por uma pessoa que brincou comigo esse tempo todo, o negócio dele era me vigiar, e no final fez mais que isso. — Comecei a chorar. — Porque mamãe, porque tinha que ser ele, justo ele. — Ela me abraçou.
— Meu amor, não imaginamos nada disso, agora já foi, tenta entender, por favor. — Pediu.
— Me deixa sozinha, por favor. — Pedi! Ela então se levantou e foi até a porta.
— O Sr.Park foi demitido, a partir de amanhã, você terá um novo guarda-costas. — Me olhou.
— Porque? Porque papai mandou ele embora? — Perguntei.
— Porque seu pai descobriu que ele estava se envolvendo com você, e o pior, ele falou na cara do seu pai que estava apaixonado. — Falou e saiu me deixando sozinha.
Passei o dia inteiro trancada em meu quarto. Na amanhã seguinte, acordei e fui me arrumar para ir a faculdade, descendo as escadas encontrei meus pais, os ignorei e fui para meu carro. Chegando perto do veiculo, encontrei um rapaz parado de terno encostado na porta do motorista.
— Quem é você? — Perguntei.
— Kim Seokjin, prazer em conhecer você. — Fez uma reverência e sorriu. — Serei seu guarda-costas a partir de hoje. — Sorriu estendendo a mão.
— Não muito obrigado. — Tentei passar por ele, porém foi em vão. — O que foi? — Perguntei revisando os olhos.
— Me de as chaves, irei dirigir. — Bufei e entreguei as chaves pra ele.
