Lola se muda pra começar uma nova fase da sua vida em Los Angeles,no auge dos seus dezoito anos mas acaba encontrando vinnie hacker um homem possesivo,com uma gangue em suas mãos.
Nem toda historia tem um final feliz.
"Só um idiota ficaria entediado...
Gente não era sete da noite e sim meia noite,esqueci de corrigir isso.
Eu escolhi um filme de terror,eu estava sentada no sofá e vinie com a cabeça não meu colo.
Normalmente eu chutaria ele pra longe mas como ele está todo machucado vou ser boazinha,nem sempre tem esse privilégio,né?
–É a última vez que eu pergunto e se quiser não precisa responder.–Quebro o silêncio.
Eu não quero saber por curiosidade e sim porque estou preocupada com ele,é nem eu acredito nisso.
Ele respira fundo.–quer mesmo saber?–ele pergunta sem paciência e eu não digo nada.–Eu não vou ser pai,o filho que a Patrícia tá esperando não é meu,ela admitiu quando eu disse que pediria teste de DNA.–ele fala sem tirar os olhos da televisão.
–Então de quem é?–a curiosidade fala mais alto.
–De um cara que ela deu numa festa,ela disse que falou com ele e ele não queria assumir então eu ajudei ela com isso.–ele levanta o braço mostrando o punho machucado.–Se é dele ele tem que assumir a responsabilidade.–ele finaliza.
–Então...não é seu?–pergunto.
–Você ainda tem dúvida?–Ele ri indiginado e senta no sofá e coloca as duas mãos em cada lado do meu rosto.–Para de ser paranoicaa,até me xingar você me xingou por causa disso maluca.
Eu não falo nada porque me perco em seus olhos azuis que hipnotiza qualquer pessoa.Ele fita meu rosto ainda com as mãos nele.
Não aguentando a espera angustiante o puxo pra um beijo que logo sou correspondida,suas mãos passam pela minha cintura descendo pra minha bunda e a apertando fortemente e rapidamente subo em seu colo.
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–Aí!–ele para o beijo e sua expressão é de dor,e lembro que ele tá machucado.
–Meu deus eu esqueci!–coloco a mão na boca espantada e ele ri.
não era pro tesão dar Alzheimer.
–Tá tudo bem.–Ele alivia.–Só...vai mais devagar,sem pressa a gente tem a noite toda.–ele passa a mão no meu rosto colocando uma mexa de cabelo atrás da minha orelha.
–Nãoo.–Saio do seu colo.–Eu não quero te machucar...
–Você não vai me machucar.–Ele me puxa de novo pro seu colo tentando esconder a expressão de dor comigo em cima dele.
Ele mal fica em pé direito mas quer transar,homens...
–Aí ó você está cheio de dor!–saio de seu colo de novo.
–Talvez mas nada que eu não possa aguentar.–Ele explica.
–Paraa de pensar com a cabeça de baixo já está todo machucado.–Eu falo impaciente e ele revira os olhos.–Tô indo pro meu quarto vai ficar aí?–pergunto e ele não diz nada então ando em direção ao meu quarto.
–Pera...me ajuda a levantar.–Ele pede.
E ainda queria transar...
[...]
Acordo com o despertador tocando apalpo a cabeceira até sentir meu celular e o desligo sem nem olhar pra tela,costume.
A minha cama tá tão confortável a coberta quentinha e o vinnie me abraçando...
eu e vinnie de conchinha?que porra é essa?!
Me remaxo tomando coragem pra levantar.
–Nãoo ficaa...–ele diz com a voz grossa e sonolenta me abraçando mais pra mim não sair da cama.
–Eu tenho que ir,não posso faltar ainda mais com aquele professor cretino.Mas se você quiser pode ficar aqui eu volto antes das uma.–levanto da cama.
–Você tá tão gostosa agora.–ele fala ainda na cama.
–Ainda pensando com a cabeça de baixo?que feio justin.–nego com a cabeça.
–Justin?–pergunta.
–Sim,o biber.–Explico e ele me dá dedo do meio virando pro lado voltando a dormir.
[...]
Corro e entro na sala e de novo todos estão olhando pra mim.
–Atrasada como sempre senhorita bany.–O professor vulgo maracujá de gaveta fala,dou um sorriso forçado e sento na carteira do lado do Marcos como sempre.
[...]
Olhando o celular de trinta em trinta segundos esperando a aula dele acabar,dois minutos passam como uma eternidade.Esse curso tá muito puxado e só agora nós entramos no segundo bimestre,e pensar que eu quase bombei no primeiro bimestre me dá um frio na barriga.
–Ei vamos?–Marcos me tira dos meus pensamentos.
Guardo minhas coisas e antes de saímos pela porta uma garota acena pro Marcos.
–É,Lola pode indo tenho que...resolver umas coisas por aqui.–Ele vai na direção da garota.
–"Resolver umas coisas" sei.–saio da sala.
Desso um andar,passo pelo campos mas não tem ninguém eles devem estar no refeitório.volto pra dentro da faculdade lembrando que preciso De um livro da biblioteca pra fazer um trabalho.
–Oie!–Um cara forte,alto,branco e bem pálido me para.
–Oi?Te conheço?–Pergunto.
–Sim,quer dizer não mas eu te conheço.–Eu não sei se foi o jeito esquisito ou a vibe estranha que ele passa mas me senti na obrigação de me afastar dele.–Eu faço faculdade com a Sophia sou um amigo dela e da Isis também.–Ele explica.
–Ah sim.–Eu não digo mais nada e ele fica parado me encarando.–Então tichal né.–Quando me viro pra ir embora ele segura meu braço apertando‐o.
–Calma eu queria dizer que...
–Oie,tava te preocurando.–Vinnie aparece passando as mãos pela minha cintura e me puxando pra perto dele me afastando daquele cara que fecha a cara na mesma hora e de pálido fica vermelho de raiva.–Vamos?–vinnie pergunta e eu assinto.
–Quem é aquele cara?–Ele me pergunta quando nós saímos da faculdade.
–Não faço a mínima ideia.–Digo simples.–Ei não era pra você estar em casa,já que está todo machucado?–eu paro de andar.
–Não sei se você percebeu cachinhos mas to andando de novo.–ele fala apoiando no seu carro.
–Mancando você quer dizer.–o corrijo.
–Cala a boca e entra no carro eu vim pra te buscar ingrata.–aperta o botão fazendo o carro apitar e abrir.
–Você tá querendo dizer que saiu da minha casa pra vir pra cá só pra me buscar e me levar pra casa?–pergunto desconfiada.
