•Bubble, Bubble • |3° Mansão do Príncipe | Mini-Conto

7. A Promessa

O último som que Harry ou Severus esperavam ouvir vindo da gruta subaquática era risos e cantos. Eles olharam um para o outro, atordoados, antes de nadar para dentro. Harry estava com sua varinha, preparado para lutar contra o kelpie pelo retorno de Katie. Severus também estava com sua varinha.

A caverna não era muito grande, mas era iluminada por dezenas de esponjas coloridas e brilhantes que lançavam um brilho suave e brilhante sobre a caverna. A luz pegou os minúsculos cristais embutidos nas paredes e os fez brilhar e brilhar descontroladamente. Era como estar dentro de um diamante.

Harry esfregou os olhos e então olhou para o fundo da caverna, onde estava situada uma prateleira baixa, cheia de uma espessa camada de algas e ervas marinhas, sobre a qual o kelpie estava deitado com Katie bem ao lado dele, e a voz mais gloriosa foi vindo da garganta do kelpie. Harry nunca tinha ouvido uma voz assim em toda a sua vida. E sua namorada estava batendo palmas e cantando junto com ele.

Harry correu para frente, ansioso para mostrar que havia cumprido as condições do acordo antes que o tempo acabasse. "Katie! Aí está você!" ele chorou. "Tudo bem, eu a encontrei, cavalo d'água, agora é hora de manter sua parte no trato e deixá-la ir!"

O kelpie se virou, bufando baixinho. "Bem, bem. Você realmente se importou o suficiente para encontrá-la. Que notável! Eu não pensei que ainda houvesse mortais que pudessem sentir tanta devoção no mundo."

O kelpie acariciou Katie de brincadeira. "Olha, linda, quem veio te ver."

Katie piscou, lentamente saindo do feitiço que o cavalo fae teceu com sua voz magnífica. Por um instante ela foi transportada para outro tempo e lugar e sentiu o amor de um coração solitário e faminto. Ela virou a cabeça, respirando o aroma salgado e doce do cavalo d'água, mantendo uma mão ferida em sua crina.

Seus olhos cerúleo encontraram os olhos esmeralda de Harry.

"Quem . . .?" ela lutou para se lembrar daqueles olhos, aquele rosto, tudo estava confuso, sua cabeça parecia estar envolta em algodão.

"Katie, sou eu, Harry. Você não se lembra?" Ele girou com raiva sobre o kelpie. "Seu saco de ossos podre! O que você fez com ela?"

"Nada. Apenas cantei algumas músicas para ela."

"Músicas para seduzir e entrar," Severus interveio bruscamente. "Eu não chamaria isso de nada."

O kelpie virou-se para o feiticeiro mais velho. Ele endureceu. "Você é um membro da corte de Titânia."

"Eu sou o Herdeiro da Mansão Príncipe, Severus Snape," respondeu o Mestre de Poções. "A garota que você sequestrou é minha aluna, assim como a namorada do meu filho. Ela está sob minha proteção. Meu filho cumpriu seu trato, kelpie. Agora mantenha sua parte nisso e deixe Katie Bell ir." Ele nivelou sua varinha ameaçadoramente. "Ou sofrer as consequências."

O kelpie balançou a cabeça, aparentemente despreocupado com o aviso do outro. — Mantive minha parte no trato, feiticeiro. Não a estou mantendo prisioneira. Agora cabe a ela escolher.

Harry deslizou para frente, até ficar a cerca de um metro e meio do leito de algas marinhas. "Katie, me escute. É Harry Snape, aquele que sempre te ajudou a preparar poções, aquele que te beijou enquanto estávamos voando em nossas vassouras de volta de Hogsmeade. Saímos para jantar e você me disse se eu te beijava como que novamente eu precisaria ressuscitá-lo. Lembra como jogamos aquela partida contra a Corvinal? E você marcou três gols? E como você enfrentou MacLaggen por mim? Lembra? Lembra de mim? Você me conhece, você pertence a mim. Não Ele não te ama. Eu amo. Vim para te levar para casa.

"EU . . ." ela balançou a cabeça, aqueles olhos a perfuraram, olhos esmeralda tão familiares. . .olhos que ela vira rir e brilhar e chorar, olhos que ela vira brilhar de raiva e se arregalarem de medo. Olhos que ela viu brilhar com amor e carinho. . .para ela. Você se lembra? Lembre de mim?