Capítulo-1

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FULGA

— LADRA! — Um homem grita para todos ouvir. — Ela me roubou!!!

Cidadãos de esmeralda despertam interesse. Espichando os pescoços, e ficando na ponta dos pés.

Uma jovem de estatura mediana corria em sua maior velocidade.

— DEVOLVA-ME! — O homem não estava muito longe. Corria atrás da acusada. Portanto, sua enorme barriga pesava de mais para si próprio.

De repente, um civil pula na frente da moça, lhe assustando. Com seus braços longos e fortes, tenta agarrar a ladra. Que em um movimento rápido se joga para o lado caindo, repetidamente levantando e seguindo a diante.

Por que ajudavam quele homem? A jovem se perguntava. Ele era só mais um neste mundo. Seus pensamentos são invadidos por outro homem a sua frente, com os pés fincados no chão e determinado a imobilizar a garota, este que sorria como se já estivesse ganho.

Assim que o mesmo de forma brusca, junta seus braços, para um abraço que a prenderia. A senhorita se abaixa no último segundo, e sorrateiramente gira seu corpo para o lado, sem dar o tempo para que o homem acima de si entendesse o que acontecia. Seguindo o seu caminho, enquanto o senhor agora a encarava confuso. O mesmo que só notaria mais tarde que seu saco de dinheiro não estava mais em seus bolsos.

Desviando de mais um perseguidor com o coração saltitante. Observa a sua frente.

A garota já sem fôlego não via outra saída a não ser correr em direção a floresta imensa. Mas isso não faria o senhor desistir. De fato, o objeto Furtado há de ser precioso

Em passos rápidos, a moça dispara entre as árvores. Seus longos e escuros fios de cabelos, voavam no ritmo da corrida, seu vestido se agarrava em pequenas coisas que a mesma não tinha tempo de distinguir, e com movimentos bruscos de desespero continua a correr, agora sem pedacinhos de sua vestimenta.

Ao abrir o saquinho, cai duas grandes moedas de ouro reluzente em sua mão. Fechando brevemente os olhos, e apertando as moedas levando-as até seu peito, a jovem agradece. Seu passado lhe havia ensinado que até mesmo o pouco tem que ser comemorado.

O homem ainda corria atrás da senhorita ladra, gritando com a mesma

Ao olhar brevemente para traz percebe, que sua vítima não estava sozinha a lhe perseguir. Levantando a saia de seu vestido, e prendendo o objeto em suas vestimentas íntimas!  Se dedica ainda mais para despistar os quatro homens que se juntaram com o senhor sua vítima.

— PARA! — Quase sem voz, ele a implorava.

Determinada a jovem não cedeu. Ignorando a dor nas costelas de tanto correr, percebendo uma fumaça preta no céu. Desviar-se do caminho sem rumo na esperança de que no fim da fumaça tenha como escapar.

Um a um desistiam, cansados. Não muito diferente do homem furtado e a ladra sorrateira. Que se esgueiravam sobre as árvores.

Desmanchando-se o homem aperta os olhos, nem notara que estavam chegando em algum lugar. E como uma última tentativa grita.

— MALDITA! LADRA!

Há frente um belo rapaz que caminhava com cestas em mãos, se assusta com o grito doloroso do homem. Virando-se e o encontrando com os olhos na mesma hora, o observando perder a consciência.

Assustado nota uma garota correr em sua direção. Sem saber o que fazer paralisa, enquanto uma beleza extraordinária de olhos azuis brilhantes passa diante a si e segue em frente.

Recobrando os sentidos volta a observar o homem desacordado no chão. Sem saber o que fazer.

Do outro lado das árvores. A garota se alegra a encarar um edifício semelhante a uma igreja velha. Estava acabada, mal se aguentando em pé, e então respira fundo e se aproxima do local.

— Por favor, alguém me ajuda! — Jovens freiras, se assustam ao notar a presença da senhorita.

— Ai meu Deus. Você está bem? — Uma das mulheres mais velha se aproxima. Com olhos arregalados envolve a desconhecida nos braços. — Está ferida? — A garota nem havia percebido seu estado. Suada, com cabelos levemente molhados, com um rubor extravagante em seu rosto.

— Eu... eu estou sendo perseguida, por favor me ajude. — Após dizer com dificuldade, deixando a voz morrer no final, saindo mais como um sussurro. Exausta! A moça solta seu corpo sobre a freira fingindo um desmaio.
...


Assim que estava sozinha, calmamente levanta-se respirando aliviada. Já que a freira que ficou a observando esperando a donzela "acordar" não se encontrara mais ao seu lado. Olhando para a janela se certifica que já era noite, pondo-se de pé, caminhando descalça em direção do que observara. Perguntando-se mentalmente quando as freiras haviam retirado seus sapatos. Assim que a brisa fria bate contra sua pele, ela tentava se planejar.

Um som de madeira rangendo a tira de qualquer pensamento fazendo-a virar em direção do som. Uma jovem está diante a porta com uma jarra de vidro contendo água.

— Sente-se melhor? — Pergunta colocando o recipiente transparente sob uma pequena bancada.

— Sim! Obrigada. — Sorrindo levemente. Enquanto a mulher quase toda coberta se aproximava.

— Como é seu nome? — Pergunta de maneira gentil.

— Jeniffer! — Respondeu atenta. — Jeniffer Morgan!

— Jennie! Legal. — Sorridente a garota delicadamente, porém firme, segura Jeniffer pelo braço. -Eu sou Barbara. Mas meus amigos me chamam por Barbie, e você pode se dirigir a mim assim também. — Com um sorriso grande a tagarela a puxa para fora do quarto. Sentindo o chão gelado, a Jennie anda sob as pontas dos pés.

Abrindo uma imensa porta, dando a visão de um enorme refeitório. Barbie apresenta sua casa.

— Seja muito bem vinda a pensão e convento de esmeralda. — Boquiaberta seus olhos percorrem por todo o local. — Junte-se a nós por esta noite, Jennie.

Sussurrando seu nome correto, enquanto era arrastada até uma mesa. Sem ter escolha senta em um banco de madeira que estava a dispor. Uma sopa quente estava há sua frente esperando-a. O cheiro bom invade suas narinas fazendo seu estômago roncar.

Assim que começa a sua refeição, observa o lugar. Barbara estava sentada à mesa na sua frente, junto a si algumas desconhecidas. Ampliando o olhar encontra um homem. Loiro, alto e forte! O belo homem caminha em direção de alguma mesa. Sério, e acompanhado por três jovens, juntam-se a um pequeno grupo de freiras.

Espere um momento. A senhorita Morgan o conhecia. Já tinha o visto, mas onde? Era ele, ele estava lá quando seu perseguidor a chamara de ladra. Ele estava lá e havia ouvido tudo! Sem perceber seu coração acelerava, e quase parou quando sente o olhar do rapaz arder intensamente sob seu rosto.

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⏰ Last updated: Jul 03, 2022 ⏰

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