Capitulo 2

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No dia seguinte a casa amanheceu feliz na parte de alguns e triste na parte de outros, Kéfera encontrava-se a tomar o café da manhã na cozinha com os empregos pois não queria evitar que a família fizesse comentários pra ela acerca do casamento.

Os empregados olhavam pra ela com pena, dó, se perguntavam até quando a doce menina teria que passar por tudo isso.

Kéfera estava pronta pra ir ao seu quarto, já no último degrau encontrou-se com a irmã que lhe disse:

-queria te convidar pra ser minha dama de honra

-me deixe em paz

-ai, que chata, mas fazes bem eu nunca aceitaria você, já basta ter que ver você no casamento

-por mim eu não iria ao maldito casamento

-pode deixar que eu vou cuidar bem do Elvs por você- disse a irmã com deboche

-vocês os dois se merecem

- tadinha

-você é uma cobra que sempre quer tudo que tenho, fique sabendo que é burrice da tua parte tentar ficar com alguém que não te quer, nunca olhou pra ti se quer, você não passa de uma qualquer- disse Kéfera brava

Karina ficou com tanta raiva de ouvir isso, que ao escutar vozes se aproximarem da sala teve a brilhante ideia de se jogar escada abaixo para culpar a irmã

-socorro, socorro

- oque que você está tentando fzr? - perguntou Kéfera confusa

-me deixe em paz- disse Karina fingindo drama

-para sua louca- disse Kéfera sem entender oq se passava

Então a Karina se jogou da escada sem mais nem menos

-ahhhhh- disse Karina antes de cair

-Kéfera oq vocês fez?

-porque?

-e-eu na-não fiz nada eu juro-disse kefera aos prantos

-você jogou a sua irmã da escada, porque ? -disse o pai

Diante de todos os olhares acusatórios ela não conseguia dizer nada e nem se preocupava em dizer pois ninguém acreditaria, nem menos o seu considerado irmão e o namorado acreditariam pois ambos a olhavam com olhares culposos.

...

Algumas horas depois no hospital, onde se encontrava, Rafael, Elvs, Arthur, Bianca, o médico chegou a família e disse que a Karina encontrava-se bem e que está dormindo por conta dos remédios, todos queriam saber oq aconteceu de facto, mas talvez não queriam a verdade e sim formas de culpar a coitada Kéfera.

Dia seguinte no hospital
...

-pai eu não quero voltar naquela casa- disse Karina fingindo

-porque não filha? Lá é a tua casa- disse a mãe

-e se ela tentar de novo? Se dessa vez ela conseguir me matar? - disse fingindo choro

-não tem jeito, Kéfera ainda hoje saíra de casa filha, não se preocupe- disse o pai, fazendo assim a filha lançar um sorriso discreto

....
Horas mais tarde em casa da família Montanna, os pais de Kéfera chegam em casa gritando por ela e ela desce as escadas com os olhos inchados de tanto chorar

-apartir de hoje você não mora mais aqui-disse o pai de jeito frio

-c-como assim

-é isso que você ouviu sua vagabunda, não queremos conviver com alguém perigosa

-mas eu não fiz nada- diz ela desesperada chorando

-para de mentir -diz a mãe dando-lhe um tapa

-SAIA DA MINHA CASA

Sem forças para rebater ela apenas se afastou sem nada e saiu pela porta, sem olhar para o lugar que um dia ela chegou a chamar de casa, meteu-se a caminhar até a casa do namorado, bateu e bateu a porta mais ninguém abriu, foi até a casa do irmão mais ele não prestou ajuda a quem um dia disse ser irmã dele, pois também achava que ela seria capaz de tal ato.

Sem rumo Kéfera andou pelas ruas de NY embaixo da chuva que caía, sem parar, ela se perguntava como de um dia para o outro as pessoas que ela considerava deixaram de a considerar, caminhou sem olhar por onde pisava até escorregar na estrada quando levantou pra voltar a andar foi atropelada, e naquele momento ela aceitou o fim, o fim que as pessoas a fizeram desejar.

.........

Duas semanas depois ela acordou em um quarto, estava confusa, não lembrava do que aconteceu, excepto de ter sido enxotada de casa, só não lembrava como chegou no quarto que está agora, até o momento da porta ser aberta

-olá, como te sentes?- disse um senhor que aparentava ter uns 45 anos, tinha barba e vestia um fato azul escuro acompanhado com seus óculos escuros

-bem, acho, quem é o senhor e oque eu faço aqui ? - perguntou ela
-o meu motorista atropelou você sem querer, me diz oq fazias na rua embaixo da chuva ?

Ela abaixou q cabeça e suspirou, contando tudo para o senhor, que a ouvia atentamente, podia se ver na cara do senhor um olhar de pena direcionado a menina, então o senho teve a seguinte ideia:

-você pode ficar aqui Kéfera, vou adotar você, e treinarei para ser a melhor em tudo- disse ele confiante

- não quero incomodar o senhor

-não é incomodo, eu farei e pronto, apartir de hoje és minha filha

-qual o nome do senhor ?

-sou Alexander Isla, capo da maior máfia existentes, aliados de várias outras máfias, assim como também comando a maioria -disse ele deixando a garota chocada

-e oque eu vou fzr ?

-serás uma arma humana, apartir de hoje carregas o sobrenome Isla, quando ouvirem saberão quem és

-aceito, obrigada por me acolher

-de nada, Kéfera Isla- disse saindo do quarto sem dar tempo de ver o sorriso da garota

......

Passaram-se dias, meses, anos e Kéfera treinava e estudava, aprendeu diferentes artes marciais, aprendeu a manusear diferentes armas, aprendeu várias línguas e tornou-se a maior assassina de todos, esqueceu os que um dia já a fizeram tanto mal.

Se antes ela ia aí inferno pra salvar quem amava hoje ela fez o seu próprio inferno e decidiu manda-los pra lá .

Kéfera Isla Where stories live. Discover now