Capítulo 10

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(ATENÇÃO: esse capítulo contém violência, bullying e homofobia.
⚠️ SE FOR SENSÍVEL NÃO LEIA, eu avisei, beijos bebê's ⚠️)

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Bakugou e Izuku estavam na porta da escola, na qual o esverdeado estava com medo de entrar em seu local de desespero aparente.

- O que houve anjo, não quer ir? - Perguntou o loiro atenciosamente.

- Eu tenho que ir, vamos Kacchan - Pegou a mão do loiro até o começo do corredor, onde todos encaravam os dois sem o mínimo de vergonha.

- T-tchau, Kacchan - Deu um beijo na bochecha do loiro, pronto para ir embora, porém foi impedido pelo loiro que o puxou para um beijo carinhoso de despedida, o beijo era calmo, era mais como um "até logo" coberto de sentimentos inexplicáveis e inexplorados.
O loiro o deu um cachecol branco que estava em seu pescoço, enrolando delicadamente no pescoço fino do esverdeado que corou, destacando o cachecol caro com suas bochechas fofas completamente vermelhas.

- Venho te buscar na saída, meu anjo. Até breve - Ditou o loiro deixando um selar carinhoso na bochecha completamente vermelha do menor, esse que foi em direção à sua sala, sorrindo bobo por ter um loiro babão para si.

Estava tão avoado em sua cadeira que nem reparou quando começaram os  - malditos - burburinhos sobre a cena vista antes - Porém, começou a prestar atenção no que diziam.

"A puta de esquina arrumou alguém?"

"Ele é bonito demais pra alguém como o viadinho"

O esverdeado não deveria estar escutando coisas profanas do tipo, mas seu lado sensível e necessitado de "aprovação" - mesmo que inconsciente - o fazia ouvir e pensar: Por que a mim, Kacchan? Eu não sou ninguém, sou considerado essas coisas feias sem ter feito nada de ruim. Kacchan, me tira daqui.

Não aguentou, a vontade sempre tão comum de vomitar se fez presente, foi correndo para o banheiro, não ligando se o chamavam, falavam de si, simplesmente saiu, correndo desesperadamente para o banheiro.
Vomitou, mesmo que não houvesse nada que pudesse ser vomitado fora o chá de hoje, vomitou incessantemente no vaso de sua escola, até ficar tonto e com vontade de desmaiar.
Levantou, foi até um pequeno espelho que tinha lá e socou, fazendo vários pedaços, sejam ele grandes ou minúsculo voarem, com a mão machucada saindo sangue pelo soco recente, pegou um vidro mediano, e fez o que sempre costuma fazer nesses momentos.
Se machucou, até seus lindos braços finos e pálidos, já cobertos de cicatrizes sangrarem, cortando o máximo que podia para amenizar aquela dor, porém,
Ela não parava, a dor continuava lá, não importando o quanto cortasse, o quanto chorasse, nada amenizava sua dor.

Kacchan.

Lembrou do loiro, se paralisando no lugar, com o vidro em mãos e coberto de seu próprio sangue em meio a tantos cacos de vidro.
Soltou o vidro, pegou o celular e tentou ligar desesperadamente com suas mãos tremendo e suando com seu sangue cobrindo tudo.

-"K-kacchan - Proferiu baixinho, como se tivesse medo de algo.

O loiro ficou preocupado de imediato. - O que foi, Zuzu? Aconteceu alguma coisa?... - Escutou um soluço tímido, seguido de um barulho estranho, ele havia sentado no chão com o telefone na orelha - Zuku? Fale comigo meu amor.

- M-me ajuda - Tudo o que o esverdeado falou, foi o suficiente para já estar sentado em seu carro na mesma hora, ditando rigidamente para onde ir para seu motorista.

- Fique na linha comigo, ok? Onde você está? - O esverdeado soluçava baixinho, se encolhendo no local apertado.

- Kacchan, eu não consigo respirar - Izuku se desesperou, seu oxigênio tão necessitado não entrava e tremia desesperadamente, quanto mais proferia "não, não" para si mesmo, pior ficava e seu pânico aumentava.

- Calma meu anjo, respire comigo sim? Vamos, inspire, expire, bem devagar.

- K-kacchan, socorro - Sussurou baixinho tentando respirar - Eu tô no b-banheiro.

- VAI MAIS RÁPIDO EXTRA! - Proferiu ao motorista ouvindo um "sim, senhor" em resposta - Eu já estou chegando, viu Zuku? Vai ficar tudo bem."

Em meros segundo já estavam lá e o loiro preocupado rodava o colégio em busca do tão dito banheiro.
Achou-o e abriu de imediato, se deparando com uma cena de partir seu coração em mil pedaços.
Izuku estava encolhido, com joelhos dobrados e cobertos de sangue, estava tremendo e chorando desesperado, enquanto o sangue escorria de seus braços.

- IZUKU - Gritou o loiro assustado, logo indo em direção ao esverdeado, pegando o corpo pequeno e tremendo em seus braços enormes.
- Vamos para casa, sim? Está tudo bem agora, estou com você - Deixou um selar carinhoso na testa do esverdeado que suspirou aliviado com o ato, mas só se encolheu mais, ainda com a tão famosa dor em seu braços ensanguentados.

O loiro foi em direção ao carro, deixando Izuku deitado no banco de trás apoiando sua cabeça fofa em suas pernas, pegou o telefone e falou para pegarem as coisas de Izuku - agora - ou seriam demitidos.
Foram para casa onde tinham assuntos a resolverem...

Continua....

Oi moon's and sun's, estão bem?

Ideias?

Críticas positivas? Construtivas?

Amo vcs!

Meu Mafioso nem tão Explosivo... [ PAUSADA ]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora