Capítulo 17

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Izuku on

Acordei lentamente, batendo meus cilios de forma leve quando pequenos raios de Sol atingiram meus olhos ainda sensíveis, estava com frio.

Espera.

Frio?

Levantei de forma apressada.

- Kacchan? - Clamei pelo loiro de forma manhosa, coçando de leve meus meus olhos ainda tentando acordar. Olhei para mim mesmo e corei, estava sem nada e coberto de marcas, mordidas, tapas e chupões do loiro, "Possessivo" - Pensei ainda levemente bobo.

Levantei da cama fofa e peguei uma blusa social preta do Kacchan que estava pendurada em um canto, vesti ela e balancei meus braços de forma infantil, achando fofo como a blusa dele cobria meus braços e mãos e ia até meus joelhos. Desci as escadas até a cozinha, vendo meu loiro em pé com uma calça moletom larga e estava sem camisa, caminhei até ele lentamente de forma tímida e bochechas quentes e apoiei minha cabeça em suas costas largas e nuas, o senti relaxar e se virar para mim, enlaçando seus braços em volta de minha cintura fina - até demais - e beijando meus lábios rosados, com ele suspirando em deleite.

- Dormiu bem, querido? - Ele perguntou doce e eu respondi de forma meio abobada com bochechas ainda mais quentes.

- Incrivelmente, Kacchan.

Ele sorriu leve e me olhou de cima a baixo me deixando de pernas bambas.

- Voce está lindo. - Ele sorriu orgulhoso para meu corpo que estava com sua camisa escura e grande demais em mim e para as fortes marcas evidentes em meus pescoço e coxas. Corei envergonhado e escondi meu rosto em seu peito largo e quente, suspirando em deleite com o calor agradável.

Ele riu leve e se virou, pegando uma panela pequena que estava com meu leite com chocolate dentro.
Corei de vergonha por ele lembrar o quanto gosto da bebida.
Ele colocou devagar na mamadeira com estampa de morango e eu sorri, ansioso para beber logo, ele me pegou no colo e eu escondi o rosto no seu pescoço, com vergonha, ele começou a me dar a mamadeira e eu suspirei em deleite com o sabor doce.

Estava quase dormindo de novo, com a cabeça apoiada em seu peito, e ele tirou o recipiente já vazio da minha boca e beijou meus lábios agora com gosto de chocolate.
Sorri abobado, completamente feliz por alguém cuidar de mim.

Ele sentou em uma cadeira próxima a ele comigo ainda em seu colo, se encostando nela e fechando os olhos em sinal de cansaço, apertando uma de suas mãos que estava em minha cintura de forma possessiva me fazendo corar com minhas pernas já bambas com a dorzinha gostosa que ele fez em minha cintura. Logo, seu telefone toca alto, fazendo o som estridente alcançar meus ouvidos sensíveis e ele abrir os olhos em claro sinal de desgosto e pegar o aparelho, atendendo em seguida.

Ele arregalou seus olhos levemente.

- Velha?

Tombei a cabeça pro lado, o que sempre fazia quando estava confuso. Ele continuava falando com a pessoa ao telefone enquanto eu balançava minhas pernas pequenas ainda em seu colo, de forma infantil. Ele suspirou já com o celular desligado e eu o olhei preocupado.

- Kacchan? Tudo bem?

Ele olhou pra mim com sua expressão fria porém sempre doce pra mim agora levemente conturbada, o encarei ainda mais preocupado.

- Minha mãe me chamou para um jantar em família na casa dela, e ela quer que eu leve minha namorada.

Franzi a testa em claro sinal de confusão e tombei a cabeça.

- Namorada?


Meu Mafioso nem tão Explosivo... [ PAUSADA ]Where stories live. Discover now