Se permita

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Domingo 17:26

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Domingo 17:26

Eu estava chapada, fumei maconha pela primeira vez com um carinha de 16 anos que me apelidou de fiscal de identidade após eu barrar a compra de bebida com um documento falso.

Muito maduro da minha parte. Mas a tempos não me sentia tão bem, talvez Tom tenha razão, eu deveria viver mais.

Meu telefone toca e era minha mãe.

-Oi mãe, tudo bem? Como estão as coisas?

-Oi minha filha, quero agradecer pelo dinheiro que nos mandou, você é uma joia, não sei o que seria de nós sem você. Seu pai estava sem remédios e pudemos comprar uma quantia para o mês e mês que vem. -Diz a senhora do outro lado da linha

Minha mãe e meu pai são mais velhos, minha mãe tem 60 anos e meu pai 65. Eles me tiveram com idade já avançada, minha mãe teve uma gestação de risco, mas estou aqui há 20 anos, sou filha única. Meu pai tem diabetes e pressão alta, e não é nada fácil para minha mãe ter que cuidar dele sozinha, pois ele não consegue mais trabalhar.

-Que bom mãe, sempre que eu puder mando mais, manda um beijo para o papai, e diz a ele para evitar de comer doces. Amo vocês. -Digo

-Nós também te amamos minha querida.

Desligo o telefone e minutos depois chega uma mensagem de Dominic.

-Sushi e filme? -Dizia na mensagem

-Muitos sushis e filme, eu amo. -Repondo

Então um tempo depois ele já estava em minha casa, o porteiro acha que somos namorados, sempre deixa Dom passar sem ser anunciado. Eu não me importo, já que sempre ele avisa quando está vindo.

Coloco o filme no notebook, era um romance adolescente "Para todos os garotos que já amei" enquanto comemos sushi.

-Essa menina é uma safadinha, ela fez 5 cartas na intensão de ter mais possibilidades sabia? -Diz Dominic comentando sobre o filme.

-Mas eu não acho que ela esteja errada. Se eu tivesse 5 opções eu jogava assim. -Digo colocando um sushi na boca.

-Ainda bem que sou sua única e melhor opção. -Diz o garoto me fazendo cócegas.

-Para Dom. -Começo a rir e tentando me soltar das gracinhas dele.

-Vou fumar um cigarro. -Diz ele se levantando.

-Acende a luz, está escuro. -Digo mas ele não havia ouvido.

Acendo as luzes da casa e vou em direção a ele na sacada, eu sempre usava suas camisetas após transarmos, elas eram confortáveis e me deixava coberta.

Ele me puxa para um beijo, mas eu tive a sensação de ver alguém na rua. Ouvi barulho de skate e por um segundo achei que fosse Tom. Porque será que pensei nele nesse momento? Talvez eu esteja alucinando.

Through Your Eyes - Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora