capitulo 1.

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tiro a última mala que faltava do quarto e olho ao redor do pequeno cômodo onde passei os últimos 3 três anos, eu tenho certeza que vou sentir falta disso. Hoje finalmente após anos sem ir ao brasil estou voltando para casa, a saudade da minha família está me matando!
Respiro fundo e finalmente tenho coragem de fechar a porta e partir em direção ao caro parado em frente a casa, onde minha tia me esperava ouvindo poesia acústica.

depois alguns longos minutos chegamos no aeroporto e fomos direto fazer meu check-in e despachar as malas para não ter problemas, após isso minha tia sugeriu que fôssemos comer algo em alguma padaria do aeroporto e logicamente aceitei, nunca nego comida. ficamos ali por algum tempo conversando bastante, só saímos de lá e fomos para meu portão quando deu o horário e avisaram que meu embarque estava começando.

— eu vou sentir tanto sua falta, me! - minha tia me puxa para um abraço BEM apertado e longo.

— eu também vou sentir sua falta, tia. - retribui-o o abraço apertando bastante ela.

me afasto dela limpando as lágrimas que escorria por meu rosto, e solto uma risada ao ver que minha tia também chorava.

— eu queria te agradecer por me ajudar a realizar meu sonho tia! sem você isso não seria possível, e eu prometo voltar em breve, tabom?

novamente nos abraçamos e ficamos ali por um tempo até avisarem que era a última chamada para meu voo, pego minha mala de mão e corro rapidamente até o avião; finalmente já estava decolando e naquele momento minha ficha caiu, eu estou indo embora de Paris, observo da janela tudo aquilo que sempre foi gigante para mim ficando cada vez mais pequeno, todas as memórias que vivi aqui passa por minha cabeça me fazendo chorar ainda mais, é eu vou sentir sua falta paris.

[ ... ]

depois de 12 horas finalmente o avião esta pousando e eu estou de volta em
casa, de volta ao Brasil. espero minhas malas ansiosamente ao
lado da esteira e parece que tudo estava demorando um século para acontecer, mas na verdade era só a minha ansiedade me matando.

caminho com dificuldades empurrando as cinco malas e nessa hora que eu me arrependi completamente por trazer tanta coisa assim, de longe consigo avistar meus pais e meu irmão com uma placa branca escrito em rosa bem grande e chamativo "bem vida de volta ao lar, melinda!". Largo tudo que estava em minha mão e corro em direção a eles me jogando nos braços do meu irmão que me abraça fortemente, me afasto dele e logo abraço meu pai e minha mãe, a emoção foi tão grande que não consegui segurar minhas lágrimas, quando vi já estava chorando muito.

depois de alguns minutos que ficamos ali se abraçando e matando a saudade, meu pai e meu irmão foram até minhas malas que deixei largada no meio do aeroporto e levaram ela até carro. minha ansiedade para chegar em casa estava gigante, a saudade que estava na minha cama não tem tamanho.
ao chegar em casa foi possível notar as pequenas mudanças que tiveram no lado externo da casa desde que fui embora, como as paredes da casa que antes era marrom, hoje está cinzas e sendo bem sincera, eu gostei muito mais assim.

logo que entro em casa sou recebida pelo enzo, meu cachorro, ele latia e pulava em mim animadamente, e logicamente isso foi mais um motivo que me fez derrubar muitas lágrimas.

— filho! que saudade!!! - me ajoelho no chão ficando praticamente na mesma altura que o cachorro e abraço ele.

...

entro no meu quarto e a primeira coisa que faço é me jogar na cama que estava arrumadinha da mesma maneira que deixava antes de me mudar, na real, tudo no quarto estava praticamente do mesmo jeito, e isso me trouxe uma sensação maravilhosa, realmente de volta ao lar.

destinados a se amar Where stories live. Discover now