Contrato Triplo

Henryque Morgan

Pov Henryque

Uma audiência atrás da outra não aguentava mais, eu vivo para a empresa, mulheres pra mim são apenas para satisfazer meus desejos. Tenho 35 anos, tenho pais que moram em Ohaio, uma irmã mais nova que é médica.

Minha relação com minha familia não é complicada gosto deles mais mudei minha forma de pensar, quando aquela terrível noite ocorreu, algo que nunca mais deixarei acontecer novamente.

Eu tinha 25 anos estava terminando a faculdade e ela era uma jornalista e modelo famosa, possuía 23 anos dona de um corpo escultural, ruiva de olhos castanhos. Foi paixão a primeira vista, ela carinhosa e gentil, sempre me incentivando a fazer seus desejos em troca ela realizava os meus desejos, a pedi em casamento, na época Victor e Arthur tentaram me impedir alegando que ela não era o que eu pensava, eu os ignorei e este foi o meu pior erro.

Uma cerimônia simples eu organizei as pressas, havia apenas Victor e Arthur que me olharam com pena pois ninguém veio no casamento nem a noiva, acreditei na mentira de terem se atrasado, como era ingênuo, através de uma postagem eu soube que ela era casada por ironia com o dono de uma das empresas que hoje são as que perdem no mercado para a nossa.

Fiquei arrasado eu havia gastado todo o meu dinheiro que meus pais humildes me ajudaram a juntar para comprar uma casa, o gastei com um pequeno salão aonde teria acontecido o casamento, a mídia descobriu e fez da minha vida um inferno. Desde então eu apenas me divirto com as mulheres, as levo para cama e me divirto .

- Henryque!-Victor estrala os dedos em meu rosto me chamando.

- Fala!-falo revirando os olhos e dando um gole no meu café.

- Nós perguntamos como vai o meu processo e o da Katy!-Arthur pergunta.
Katherina o garota insuportável e criança.

- O juiz ficou de remarcar a audiência. Mais vou te dizer que vai ser difícil pois a Nayara alega ter um filho deficiente e que é filho do pai de vocês.-falo.

- Mas que filha da...-Arthur iria dizer quando olha para a entrada da cafetaria.

Eu e Victor seguimos com o olhar para a mesma direção vendo Katherina e um outro cara estranho entrando, ela com um vestido justo azul marinho, uma pasta grande com seus projetos, e uma bolsa, os cabelos cacheados soltos.

O cara sussurra algo em nossa direção e Katherina ri olhando para nós. Ela se levanta com o cara e sai da cafetaria após pegarem dois cafés.

- Quem será esse idiota?-Arthur pergunta.

- Arthur sua irmã é bem grandinha para você se preocupar com ela!-Falo revirando os olhos.

- Grandinha e muito gata!-Victor diz mordendo os lábios.

- Meu se enxerga Victor!-Arthur levanta bravo e deixa o dinheiro do café dele na mesa e sai.

Eu dou risada.
Voltamos para empresa e cada um foi para o seu escritório.

- Com licença senhor Schielder!-Verônica entra.

Uma bela ruiva maravilhosa em todos os sentindos.

- Sim!-falo frio.

- O Senhor pode assinar uns papéis para mim?-ela se curva na mesa me dando a visão de seus belos...

- Henry...desculpem! Acho que acabei de entrar em um quarto de motel!-uma voz irônica e irritante diz.
Verônica rapidamente levanta ajeitando o vestido.

- Katherina!-falo sem animação alguma.

- Levanta dessa cadeira e vamos a sala de reunião!-ela diz e sai da sala.
Eu bufo irritado, e me levanto.
Passo pelas mesas dos funcionários que me olham, e entro na sala de reuniões, encontrando Victor e Arthur e uma Katherina falando ao celular.

- Isa, pode deixar comigo o projeto está demais! Não eu vou ficar bem ela não me matou ok, beijo!-fala ela e desliga.

- Bom gata diz o que você quer!-Victor diz.

- Primeiro eu não te chamei aqui! Segundo eu não te dei liberdade para me chamar de gata! E terceiro cala a boca Victor!-Fala Katherina.

Eu e Arthur seguramos o riso.

- Chamei você aqui Arthur por que como você não responde meus e-mails e nem retorna minhas ligações eu não tinha como te avisar que a vaca da nossa ex-madastra me ligou!-fala ela se sentando na cadeira a frente de Arthur.

- E o que aquela cachorra queria?-Arthur pergunta..

- Queria me propor um acordo!-Katherina diz- 10% da minha parte na empresa, para ela em troca de sua desistência do processo.

- Mas é muita petulância!-Arthur diz.

- Marquei um encontro com ela!-fala ela.
Eu arqueio uma sobrancelha.

- Como assim?-pergunto.

- Marquei um encontro com ela! Belly pagou o cozinheiro para colocar laxante na comida, e eu lhe dei uma bofetada na cara!-ela diz como se fosse a coisa mais normal do mundo.
Eu me levanto da cadeira incrédulo.

- Você bebeu?-pergunto apontando para ela - Agora ela pode declarar que você bateu nela por livre espontânea vontade. Você é tão imatura Katherina tão irresponsável, porque não dizer burra. O juiz pode ficar comovido com a história dela, isso pode complicar tudo!-falo.

- Eu bateria mais umas dez vezes!-ela diz com aquele jeito dela irritante.

- Por que fez isso Katherina?-Arthur pergunta bravo.

- Me liguem quando for a audiência!-ela nos ignora.

Eu vou até a porta a impedindo de sair. Seus olhos estavam em lágrimas. Isso que me irritava Katherina era muito sentimentalista.

- Por que bateu nela?-pergunto.

- Ela falou da minha mãe!-ela diz olhando para Arthur.

E depois a deixo sair pela porta.
Arthur se levanta e sai da sala, eu também saio deixando Victor para trás. Vou em direção a minha sala não havia mais nenhum funcionário todos estavam em horário de almoço, somente Verônica ela me lança um sorriso.
Eu caminho até a mesa dela.

- Me encontre no banheiro!-falo e vou em direção ao banheiro, não havia ninguém lá, e eu precisava relaxar.
E depois de me divertir com ela vou mandá-la embora.