EPÍLOGO |1/3| querido papai noel

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HELLO, MEUS AMORES! Promessa é dívida, e epílogo era promessa.

Eu planejei esse epílogo para sair no fim do ano passado, obviamente, como um especial de Natal. Só que eu estava absurdamente atolada de coisas para fazer, com o fim da faculdade e a prova da OAB... eu não conseguia escrever por nada. Já tinha até desistido de postar quando me deparei com o texto perdido em um dos meus back ups e pensei... minhas meninas vão querer ler isso.

Então, meus amores, é isso. Ignorem a temática fora de época e façam de conta que ainda é Natal e que eu sou uma escritora de verdade. HIHI.

Esse é o epílogo da Brenda. Fiz um pra cada uma e vou postar semanalmente. Fora isso, TEM LIVRO NOVO CHEGANDO. Então se você não me segue aqui no Wattpad ainda, essa é a hora! E me segue nas outras redes sociais, e entrem nos meus grupos de leitores. TODOS OS LINKS ESTÃO NO MEU PERFIL AQUI NO WATTPAD, então é só olhar lá e clicar em tudo.

Aproveitem o epílogo, e até o próximo!

Com amor, B

Quantas vezes uma garota pode repetir o mesmo salto e nunca acertar a aterrissagem sem enlouquecer tentando, Brenda se irritou consigo mesma enquanto cobria as mãos com pó de magnésio, o antiderrapante que estava acostumada a usar

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Quantas vezes uma garota pode repetir o mesmo salto e nunca acertar a aterrissagem sem enlouquecer tentando, Brenda se irritou consigo mesma enquanto cobria as mãos com pó de magnésio, o antiderrapante que estava acostumada a usar. Já estava ali há tanto tempo que pequenos calos se formavam próximos aos dedos, na palma de sua mão, e era realmente incômodo quanto o antiderrapante entrava em contato com as suas feridas.

Ela não se importava. Nem com a ardência, nem com os calos desfigurando suas mãos perfeitas. Mãos calejadas superavam com alguma vantagem os ouvidos calejados, que era o que ela ia desenvolver se não tivesse um movimento novo para se gabar nos jantares de fim de ano de sua família competitiva e doentia. Brenda já está atrás na gabação, por não ter mais o Príncipe Dante como namorado-troféu. Era melhor ela tratar de conseguir algumas medalhas.

Direcionou um olhar de esguelha para o outro lado da quadra de esportes do Colégio, onde ficava o relógio indicando que faltava pouco para a meia-noite. O dia que estava para chegar era a Véspera de Natal, e mesmo havendo subornado o porteiro da escola a manter a quadra aberta só para ela, o velho provavelmente iria apreciar que ela desse o fora dali o quanto antes, para que ele também pudesse fazê-lo e passar o Natal com sua família normal e não-competitiva.

Azar o dele e da família normal dele. Ela só sairia dali quando acertasse a droga do movimento, mesmo que tivesse de ouvir os sinos de Natal da Catedral de Santa Luzia dali da quadra. O porteiro que ceasse seu arroz com passas (eca) ali no Colégio mesmo.

O salto afastado com pirueta dupla conferira muitos pontos às competidoras que o fizeram no Nacional, e o mesmo salto era o que conferia a Ana Júlia uma chance de se tornar uma atleta olímpica. Lembrou de Silvia por um instante, em como estaria lidando com o fato de que Ana teria de se mudar para o raio que a parta, para treinar junto com a seleção – deveria ser no mínimo frustrante lutar tanto para ficar com alguém, e morrer na praia por... bem... porque essa é a vida.

Não Confie Nas Boas MeninasDove le storie prendono vita. Scoprilo ora