SEGUNDO CAPÍTULO, 1994.

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Um ano e mais um pouco se passou desde o acontecido e eu criei uma fixação por raios, mal sabia eu que eles fariam parte do meu destino, sim "meu destino". A história é minha, então é "meu destino", "meu" entendeu? Esqueçam minha irmãs por enquanto.

Fevereiro de mil novecentos e noventa e quatro, carnaval na Bahia, festas, bebidas e uma infinidade de confusões. Era noite, passava por um beco pretendendo chegar rápido em casa pois voltava do curso de mecânica que fazia a noite enquanto evitava o reflexo dos acontecimentos quando um grupo de pessoas adentram o beco, fingi não os ver enquanto se aproximavam dizendo "olha ele ai", "foi ele que xingou minha mãe". Cara, eu tinha um rosto intimidador, afinal eu sou Zeus, mas no escuro eles não veriam isso e a tensão aumentava a todo instante em que chegavam mais perto, no clímax do momento ouvi garrafas quebrando, passos aumentam de forma que se tornavam trotes e o coração acelerando – o que eu faço agora?

Fechei os olhos e confiei em mim, sabia que seria esse meu segundo ato heroico, eu não queria morrer ali. "Sprash!" e um clarão, abri meus olhos assustado e com o coração palpitando, todos eles estavam no chão fumaçando e eu não entendi nada. Cara, eu sou mesmo o Zeus! #chupacapitãomarvel, pensei nesse instante.

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⏰ Last updated: Jul 29, 2018 ⏰

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Quase heróis - uma crônica entre a favela e o OlimpoWhere stories live. Discover now