22 - Death

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SEM REVISÃO.

oi gente, podem bater na minha cara pela demora, eu mereço.

então, vocês já se perguntaram como é Angel na visão da Lern? eu trouxe um pouquinho disso, eu espero que vocês gostem.

desculpem se não for o que vocês esperavam, e sim, é um cap pequeno, mas é apenas uma introdução do que virá. eu amo vcs, muito mesmo, obg por tudo que fazem por angel.

bjs da nic, uma boa leitura e logo estarei de volta.

***

Hey, Laur! Acorde! — eu ouvia a voz de Chris distante, um som abafado enquanto eu confiava de olhos fechados e longe...

Sinceramente, dormir era a única coisa que me salvava de toda a confusão que estava a minha vida. Era realmente gratificante poder esquecer por algumas horas tudo que estava acontecendo.

Senti mãos sacudirem meus ombros e mais uma vez a voz de Chris soou:

Laur... Vamos! Papai quer nos levar ao circo. — ele me balançou mais algumas vezes, até que eu me dei por vencida e sentei-me sobre o colchão.

"Se arrume, vamos nos divertir um pouco" foi o que ele disse antes de sumir do quarto e me deixar sozinha. E mais uma vez eu estava ansiosa, olhando para cada canto do quarto com medo de que ela surgisse. Mas respirei fundo, eu estava protegida, e tudo ficaria bem, como minha psiquiatra afirmou.

Então resolvi levantar de ver e ir até o meu guarda-roupa, abri a porta do mesmo, vendo algumas polaroids presas e uma foto de Camila...

Ela já estava tão crescida, como conseguia ser tão linda apenas com 14 anos? Céus... Alejandro me mataria se soubesse do meu amor platônico por ela? Talvez, acho que não. Mas Lucy mataria, oh sim, eu tenho medo.

Deixei a foto de Camila de lado com esse pensamento, temia estar sendo espionada e quanto menos motivos para os ataques daquela lá, melhor.

Isso era assustador, deixar de ser você mesmo para agradar alguém. Eu deixei de ser uma boba fanática por uma latina, porque minha ex namorada tinha ciúmes doentios e esquisitos. Bom, eu peço desculpas. Mas Camila sempre esteve comigo, mesmo que inconscientemente. E eu estava tão contente que ela logo estaria em nossa cidade, e eu poderia vê-la e falar com ela. Será que ela ainda gosta tanto de chocolate quente como dizia sua avó da última vez que escreveu para tio Alejandro?

Meus olhos já estavam repletos de lágrimas e minha cabeça já começava a doer. Eu me sentia mal por estar pensando nela, Lucy não gostaria nada.

Eu podia sentir os olhos acusadores dela em minhas costas, podia sentir a sensação de tê-la presente em meu quarto, mesmo que ela não estivesse lá.

Inferno, eu estava com tanto medo.

— Laur? — minha mãe havia acabado de chegar no quarto e eu estava desmoronando. Eu não conseguia parar de me sentir tão perseguida ou ameaçada. Aquilo era real, e eu tinha medo de morrer.

O que eu poderia ganhar com a morte, afinal?

— Oh, querida. Não chore. — ela suplicou, vindo até mim com seus braços acolhedores, onde eu me escondi e funguei baixinho. Um dia pedirei desculpas por deixá-la tão preocupada, ela era tão boa para mim. — Se arrume, sim? Saia com o papai, Chris também estará lá. Não pense muito, eu sei o quanto isso te deixa triste.

Eu chorei mais um pouco, porém ela estava certa. Eu deveria sair, mesmo com medo das coisas lá fora, e tentar relaxar um pouco. Eu tinha medo de morrer depois de todas as ameaças e da faca em meu pescoço, mas não podia evitar o mundo, afinal. Estávamos todos em guerra e eu não poderia me abater, certo?

AngelWhere stories live. Discover now