Ser ou não ser, nunca será esta a questão!

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Já pensaram que quando o cabrão do William tornou isto uma moda, na altura realmente não havia muito mais a fazer? Se Hamelt estreia nos dias de hoje a critica é logo que a erva era demasiada naqueles ensaios. To Be or Not to BE, who cares!

Quem sou eu afinal? Numa era em que posso identificar-me com qualquer um do LGBTQX ao quadrado, até o género é tabu. Sou uma mulher, e uma mulher do caralho! Não porque tenho os órgãos que assim qualificam mas porque sou de uma era em que os homens perderam o pedestal e nós somos as vitimas e culpadas de tudo.

Que caralho de época para se estar viva.

Se somos sensíveis e tolerantes somos fracas, se somos de ideias firmes somos umas cabras.

E aquela máxima da chave e da fechadura? Meu deus, a pinga bate mesmo forte nas cabecinhas desta sociedade.

E ser Mãe? Ah foda-se ser mãe. Que puta de trabalho que foram inventar. Ai e tal o amor compensa tudo... claro que compensa tudo. Compensa o sofrimento e o dinheiro investido num ser humano que no auge da vida dele até vai chorar no nosso funeral, mas tipo: Já vais tarde!

Ser mãe é entrar numa espiral de loucura em que ficas viciada nas coisas deles e não dá para ter vida própria. Não isso não. Mãe com vida própria é um bicho raro que está sempre de trombas ainda a descompensar do ambiente hostil em que vive e a lamentar ter saído do cativeiro.

Ser mãe era algo que no fundo ninguém quer. Toda a gente quer ter primogénitos, mas ninguém quer ser mãe. Tipo ah e tal os bebés são lindos, e vocês sabem de onde eles saem? Ter um bebé em casa é uma bênção, é sim senhor é uma bênção tão grande que a nossa felicidade é rogar para que 3 kg de gente tenha um transito intestinal regular se não estamos fodidos e mal pagos.

Não sei como a humanidade não se extinguiu lá por meados de 1200 antes de cristo.

E ter um companheiro? Ter um companheiro é a coisa mais complexa que existe. Ou é um panão ou é um cabrão cheio de truques e machismo. Mas temos de compreender não os há perfeitos e coiso mas porra, demais é ver os melhorzinhos virarem paneleiros.

Viver com um homem é a coisa mais doida que vocês podem imaginar. A força de vontade para não os mandar à merda DIARIAMENTE é olímpica. Não há como aguentar.

E são lentos, ó meu Deus, até Ele era lentinho como uma lesma. Não há como não perder a cabeça. E estamos a falar de cabeça no sentido literal e não figurativo que já posso afirmar por toda a minha classe que com qualquer um é muita parra e pouca uva. Não duvidem.

Por tanto em suma, o que sou, sei lá eu. Sou uma eterna inconformada já meia satânica e que vive um dia de cada vez.

A.N.T. ologiaTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon