Capítulo 1

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- Como não haverá aula uma semana, vou passar um trabalho pra vocês, então fação duplas pro trabalho. - diz a professora de história.

- Vamos fazer juntas né Prí? - perguntei baixo pra ela que esta ao meu lado.

- Claro né Lu.

A professora explicou o trabalho e libera a turma pois estava quase na hora de bater o sinal, arrumei meu material e fiquei esperando a Prí termina de arrumar as coisas dela, saímos da escola e fomos pra minha casa, chequei e o "cú" da minha mãe estava na sala, então fui passando direto com a Prí.

- Não vai dar um beijo na sua mãe Luna? - pergunta Fernanda.

Essa mulher sabe me irrita mesmo.

Meu pai falo que se eu fizesse as "pazes" com ela ganharia um celular novo tô fazendo a amiga com ela esses dias, vou até ela e beijo sua bochecha depois vou pro meu quarto e me jogo na cama e a Prí faz o mesmo.

- O que foi aquilo na sala? - perguntou.

- Aquilo se resume a "quero um telefone novo".

- Você é bem doída garota.

- Eu sei, e linda, gostosa e maravilhosa também.

- Tá se achando de mais piranha.

- Não e piranha é bem piranha.

- Desculpa senhora piranha. - ela fala fazendo reverência e começamos a rir.

- E o trabalho?

- Eu posso passar a semana toda aqui na sua casa e fazemos o trabalho aqui mesmo que tal.

- Minha casa não, eu vou pra sua.

- Minha casa não, você sabe do meu irmão e das coisas que ele faz e você pode leva uma bala perdida e morrer.

- Sabe que não seria tão ruim morrer.

- Vira essa boca pra lá porra.

- Sério eu nunca fui lá e faz um tempão que não vejo o seu irmão.

- O Thiago? Ele está ótimo.

- Não é Thiago é Th. - digo imitando ele e começamos a rir.

- Tá você pode ir mais e seus pais.

- Essa parte eu resolvo, agora vamos almoçar e depois fazer um pudim.

- Vai vira uma puta gorda de tanto comer pudim.

- Uma puta bem gostosa por sinal.

- Eu imagino um garoto chegando com um prato de pudim e pedindo você em namoro.

- Eu vou falar pra ele que ele pode me levar pra casa dele e fazer tudo que quiser comigo.

- Que isso piranha kakajaka

Fomos na cozinha, almoçamos e fizemos o pudim, depois de maratona uma série ela foi embora e fiquei deitada na cama vendo TV e acabei dormindo.

***

Acordo com meu pai do meu lado me olhando.

- Desculpa meu amor ter te acordado. - diz ele me dando um beijo na testa.

- Não tem problema pai, daqui a pouco vão servir a janta mesmo. - digo sentando e coçando os olhos.

- Toma. - diz me entregando uma sacola.

- Que isso?

- Uma coisa que você queria muito.

- Não pai? Sério. - digo com um sorriso.

Abro a sacola e era um telefone novo o que eu queria um S10, dou vários gritinhos de alegria e abraço ele.

- Obrigada pai, você é o melhor pai do mundo. - digo ainda o abraçando.

- E você a melhor filha do mundo.

- A melhor filha? Acho que não pai.

- Você é a minha princesinha.

- E você meu rei.

- Agora vai escovar essas dentes que tá uma catinga e vem jantar. - diz indo pra porta e andes dele sair eu corro e o abraço.

- Eu te amo.

- Eu também meu amo. - diz beijando o topo da minha cabeça.

Ele sai então me jogo na cama e ligo meu telefone novo e depois de ageita as configurações eu ligo pra Prí.

- O que quer piranha, eu tava dormindo. - diz com voz de sono.

- Adivinha o que eu acabei de ganhar do meu pai.

- Sei lá um tênis novo.

- Não, um telefone novo.

- Sério o S10.

- É.

- Joga na cara da amiga que tem um moto g 7.

- Nada vê ridícula.

- Já tô indo porra!!!

- Que isso gente.

- Amiga o arrombado do Thiago está me chamando.

- Tá tchau, mais é Th.

- Tchau piranha.

Sento a mesa pra janta com meus pais, depois dos dois chegarem a empregada colocou a comida na mesa e comemos todos em silêncio, quando chego a sobremesa eu falei de ir passar uma semana na casa da Prí e como a Fernanda sabe onde ela mora deu um piti do caralho, imagino se ela soubesse dos corres do Th.

- Você nem é doida de colocar o pé naquele morro!!! - diz ela quase gritando.

- Por que não?

- Porque você pode levar um tiro garota!!!

- Nada vê, para de neurose aff.

- Neurose nada eu sei que você não gosta de mim, mas não quero sua morte, tá!!!

- Eu vou e pronto, se eu morrer não vai fazer diferença pra você.

- Fala alguma coisa Carlos!!!

- Minha filha você quer ir muito na casa da sua amiga? - pergunta meu pai.

- Quero pai, eu nunca fui lá e tenho que fazer um trabalho.

- Então vai, mais tem que promete que vai ficar do lado da sua amiga pra tudo.

- Eu prometo. - digo olhando pra cara da Fernanda com um sorriso.

- Se ela morrer você vai ser o culpado. - ela diz pro meu pai e sai da mesa brava.

Eu ganhei de novo caralho.

- Pai eu te amo tanto.

- Eu também minha querida.

- Não que eu me preocupe, mais a Fernanda não vai ficar pistola com você não.

- Depois converso com ela e tudo fica normal.

- Tá bom, mais você vai comer seu pudim todo?

- Claro que vó pode tirar o olha gracinha.

Depois de comer tomo um banho troco de roupa e vou dormir, mais antes arrumo minha mala.

Eu vou pro morro desgraçaaa!!!

Favelada Da Zona SulWhere stories live. Discover now