Capítulo 18

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Depois de dar mais uma cochilada acordo tomo banho e me visto pra hora de jantar, pego meu telefone pra ver se tinha mensagem pois coloquei no silenciado.

30 chamadas perdidas do Th

20 mensagens no ZAP.

Ele deve saber que eu saí na mesma hora que saí.

Mando a foto pra ele e desligo o telefone levanto e vou comer.

- Mãe pai. - digo e eles me olham.

- Fala filha. - diz meu pai.

- A Prí pode dormir aqui amanhã com sua prima? - pergunto.

- Pode não vejo problema. - diz minha mãe.

- Valeu. - digo e a campainha toca e sinto um calafrio por dentro não de medo mais de sei lá o que.

A empregada passo pela gente pra ir atender a porta e vem na minha cabeça o nome do Th.

- Pai mãe eu estou namorando faz uma semana eu acho. - digo e eles ficam com cara de não está entendendo nada.

- O que.... - meu pai tenta dizer mais a empregada chega.

- Tem um garoto falando ser namorado da Luna. - ela diz e eu tapo o rosto com a mão.

Ele teve mesmo que vir na minha casa, conhecer meus pais eu não sei se gosto dele cem por sento.

- Pode mandar ele entra. - diz minha mãe.

O Th entra com um prato de pudim na mão, mais estava todo arrumadinho do jeito que eu gosto.

- Sou o pai dela rapaz. - diz meu pai com a voz firme.

- Pra ser sou Fernanda mãe da Luna. - diz ela se levantando e dando um abraço nele. - Me desculpe pelo meu marido.

- Não tem problema. - diz Th nervoso.

Enquanto eu ficava com a mão na cara minha mãe tratava ele muito nem.

- Senta pra janta. - diz minha mãe.

- Não obrigada só vim falar com Lu. - ele diz.

- Você janta e depois vocês conversam pode ser.

Ele vendo que minha mãe não ia desisti se seto ao meu lado e a empregada trouxe um prato pra ele.

- Você trouxe pudim? - pergunta meu pai.

- E que ela sempre fala que prefere ganhar comida que flor, pois flor não dá pra comer. - diz Th.

- Ela come muito né? - diz minha mãe e ele assente. - Teve uma vez quando ela era pequena...

E começo o constrangimento de histórias de quando eu era pequena, depois chego o esperado momento de pegar a ficha completa dele, até que ele se saiu bem depois de comermos o pudim meus pais foram deitar.

- Volte mais vezes Thiago. - diz meu pai.

- Eu venho. - ele diz.

- Agora podem conversar. - diz minha mãe arrastando meu pai da sala.

Quanto ouvimos o barulho da porta se trancada ele se sento do meu lado e eu levantei e sentei no outro sofá.

- Para de bobagem Luna. - diz Th.

Bobagem? Fala sério.

- Pô cara eu gosto de você pra caralho e você faz isso comigo. - diz e se ajoelha na minha frente.

Eu faço? Mano eu vou explodir.

- Aquela garota estava dando em cima de mim mais eu nem olhei pra ela eu juro, quando chequei em casa deixei ela falando sozinha no portão.

- E você não podia fazer nada pra afasta ela Gustavo?

- Eu mandei ela sair mas ela não saiu.

- Que inocente gente, era só dá um poradao na cara e manda ela sair.

- Eu podia mais...

Perdeu a fala né.

- Por favor Luna, me perdoa não sei o que fazer sem o amor da minha vida do meu lado. - ela diz alisando minha perna.

Que merda não consigo ficar brava com ele.

- Se eu te ver perto de alguma mulher eu bato nela e em você.

Ele abre um sorriso e me beija com delicadeza mais depois o negócio foi esquentando.

- Não podemos fazer isso na casa dos seus pais eles vão ouvir. - diz.

- Eu tenho uma sala no meu quarto que tem isolamento acústico pra mim tocar meus instrumentos. - digo levantando.

Fomos pra minha salinha e ficamos a noite toda e quando estávamos com sono saímos tomamos um banho juntos colocamos uma roupa e deitamos.

***

Acordo sedo pois tinha aula e fico olhando pro Th dormir então ele acorda.

- Queria acorda todos os dias da minha vida assim. - diz.

- Pena que tenho aula. - digo passando a mão em seus cabelos.

- Eu te amo lua da minha vida. - diz me  beijando.

- Eu também.

Levanto tomo banho coloco a roupa da escola passo um perfume pego na mão do Th e o arrasto pra tomar café, quando chego com ele do meu lado meu pai fecha a cara e minha mãe abre um sorriso.

- Ele dormiu aqui? - pergunta meu pai.

- Claro né Carlos se ele está qui. - diz minha mãe.

Ela mundo mesmo graças aos céus.

Nós sentamos na mesa e comemos olho no telefone e o Mike já está aqui em baixo, me levanto pego minha bolsa e volto pra me despedir dos meus pais.

- Tchau pai. - digo e dou um beijo nele.

- Filha me espera que vou junto com você. - diz minha mãe.

- Tá,tchau amor. - dou um beijo na boca do Th.

- Eu vou também. - ele diz mais nem tinha acabado de comer ainda.

- Pode terminar de comer, meu pai não morde não, eu acho. - digo e saio com a minha mãe.

Entramos no elevador e ficamos em silêncio até eu cortar.

- Obrigada por me ajudar tanto.

- Você é minha filha tenho que te ajudar.

- Você acha que eles vão se matar?

- Provavelmente.

***

Acabo a aula fui no morro pequei a Sol e as coisas da Prí e fomos pra minha casa, chegamos comemos e sentamos pra ver um filme e acabamos dormindo.

Favelada Da Zona SulHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin