CAPÍTULO 18

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Já são 17:00 e eu estou chegando em "casa" com um monte de sacolas, estou no elevador subindo para o apartamento.

Chego no meu andar e puxo sacola por sacola para fora do elevador.

Tem em média 20 sacolas que eu tive que carregar sozinha até aqui.

Toco na porta para abrir e já está aberta.

Observo tudo e pego minha faca, abro a porta devagar, entro na sala e não tem ninguém, continuou entrando mais no apartamento.

Olho para a cozinha e não tem nada nem ninguém.

Começo a subir as escadas cada vez mais devagar, chego no último degrau e observo novamente tudo ao redor.

Ando até chegar a porta do primeiro quarto, paro e fico olhando.

A porta se abre sozinha e eu com toda coragem entro.

- onde estava esse tempo todo ? - fala uma voz que conheço muito bem me pegando pelas costas e com isso, minha faca cai para longe, tento pegar as outras, mas não consigo.

- não é da sua conta - falo tentando me proteger sozinha.

- você como sempre sendo um puro poço de gentileza, monstrinha.

Paro de me debater assim que escuto seu apelidinho ridículo.

- não me chame assim - falo tentando me soltar novamente.

Ele continua me segurando no alto, chuto sua barriga por trás, mas não faz efeito nem um nele.

- não gostou ? Monstrinha - fala novamente o apelido me jogando na cama que até então é dele.

Ele sai de perto de mim e eu me ajeito na cama. Ele senta em uma poltrona na frente da cama e fica me olhando.

Pego minha outra faca sem ele perceber e pulo nele.

Consigo fazer um corte até que grande no seu braço. Começo a tentar esfaquer ele, mas ele segura meu braço.

Em menos de segundos nessa briga, caímos no chão juntos. Eu em baixo e ele por cima de mim.

Minha faca cai de baixo da cama.

- por que você fez isso ? - fala ele me segurando e me colocando de novo para baixo dele assim que eu tento pegar a faca.

- porque eu te odeio - falo todas as palavras e nem o abala.

Ele se ajeitar em cima de mim colocando as suas duas pernas em volta das minhas coxas.

Ele coloca uma das mão em meu pescoço, mas não aperta.

- SAI DE CIMA DE MIM - Grito e ele aperta sua mão no meu pescoço.

Ele vem chegando com o rosto perto da minha cara, ele chega tão perto dos meus lábios que quase acredito que vai me beijar.

Seu aperto em meu pescoço causa arrepios em mim, não sei o porquê.

- não me importo o que acha de mim, o que importa é que vamos nos casar e você vai ser minha, para sempre.

- me solta - falo tentando empurrar ele.

- eu solto, mas tem que prometer que não vai enfiar uma faca em mim de novo - fala afrouxando um pouco a mão no meu pescoço.

- prometo, por agora - falo e ele da um sorriso de canto de boa.

- você é boa - fala e sai de cima de mim finalmente.

Continuo deitada no chão vendo ele ir para fora do quarto.
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Obrigada por ter lido ❤️‍🔥

💋

Tchauzinho 😘

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