Chegou minha vez!

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Capítulo 9 ♡
Mas quando abri a porta tive uma surpresa...
A sala estava escura, acendo a luz quando derrepente
"Parabéns pra você nessa data querida muitas felicidades muitos anos de de vida."
Eles fizeram uma festinha surpresa para mim, eu estava tão tímida. Até que começou...
"Vai depender, vai depender se o obr Felipe vai querer, ele aceitou tiveram dois filhinhos e nunca se separou."
A minha cara foi no chão, fiquei tão vermelha que parecia que ia explodir, a Clara ria muito da minha cara naquele sábado.
Partimos o bolo, tiramos fotos, e naquele dia algo estava pra ser diferente, mas o que?
Ao sair da igreja fui buscar a namorada do Marcos *Júlia o nome dela*
Busquei ela e mais 20 jovens...
Chegando no conexão o líder perguntou quem queria se batizar, e a Julia se batizou.
Fiquei muito feliz, ela vai arrebentar! Ah, o Marcos Conseguiu um emprego e ganha um salário tão bom que da para sustentar 2 famílias de 10 pessoas.
O bebê da Julia está muito bem, são trigêmeas acredita? Bem, a Julia mora com a mãe e o pai dela, o marcos pediu a mão dela em casamento, ela tem 17 anos igual à ele. E o casamento será ano que vem quando eles tiverem 18.
Daqui pra frente a juh irá ser uma mulher de Deus !!

1 mês depois...
É domingo e hoje é a consagração dos candidatos a obreiros! A Clara foi levantada!! Estou muito animada para ver ela sendo consagrada na catedral!
Cheguei na igreja sentei na 2° fileira, quando chega o obr Felipe, dizendo
- Hoje é meu aniversário Carol! Faço 17 anos!
- Parabéns pelo seu aniversário.
- isso? Nem vai me abraçar?
Então eu o abracei e consegui sentir seu coração batendo mais forte!
Sentamos e esperamos a reunião, e estava a Clara com o uniforme de obreira, tão linda.
Assim que acabou o Felipe disse que queria conversar comigo à sós.
Marcamos de ir no outro dia tomar sorvete afinal somos amigos e pensei que não teria nada demais. Fui falar com a Clara
- Parabéns amiga! Agora somos eu e você além de melhores amigas. Companheiras de obra.
Se abraçamos e fomos comemorar indo ao cinema.
No outro dia...
Como sempre eu estava atrasada para encontrar o obr Felipe... Ele não parava de me mandar mensagens
"Obr aonde a senhora está?"
"Tá chegando?"
" aqui te esperando"
Fui sem avisar meus pais pois era 14h da tarde e pra mim não iria ter nada demais! Engano meu.
Chegando compramos o sorvete e sentamos na praça começamos a conversar e eu perguntei.
- Mas enfim, pra que o senhor me chamou aqui?
Ele se virou pra mim..
- Olha, não sei se você percebe, mas todos perceberam, eu gosto de você e eu quero orar com você. Você aceita?
Na hora estranhei muito, ele me conhece a pouco tempo e gosta de mim?
- olha pra mim você é um grande amigo mas orar, não sei se sinto o mesmo por você. Sou muito nova pra orar com alguém, mas eu vou pensar se eu mudar de idéia...
- Eu vou fazer a senhora mudar de idéia.
Ele colocou a mão na minha nuca se aproximou... Meu coração acelerava e minha consciência pesava demais. Mas quando dei por mim, estávamos se beijando, se beijamos por uns 5 minutos quando eu disse.
- Felipe isso é errado! Olha o que fizemos somos obreiros, somos almas.. Eu tremia demais.
- Carol me perdoa, eu não me controlei nunca mais irá acontecer.
- Vamos falar com meu pai.
- Não, melhor esconder vai ficar tudo bem, pedimos perdão e não mais façamos isso.
Então escondemos.. que ele continuava a me mandar mensagens, me chamar de apelidos carinhosos e surgiu o sentimento... Maldito sentimento... Até que um dia ele me ligou e perguntou.
- Você pensou no que te falei? Quer orar comigo?
Acabei aceitando, que a partir dali eu pensava nele, era muito ciumenta, não queria ele nem perto da Vitória que era auxiliar da força jovem... de tanto sentimento, e ciúmes, comecei a achar que ele estava gostando da Vicky ...
Mandei uma mensagem dizendo
"Eu sei que está na igreja, e eu nao quero voce perto da Vitória. Você é meu!"
Ele respondia "mas ela é minha auxiliar eu preciso dela! Para de ser ciumenta."
Parei de ler a Bíblia, jejuar e por consequência. Apaguei o espírito Santo.
Eu me sentia um lixo, não me abria com ninguém. Me escondia atrás de um uniforme, não pegava mais demônio pra expulsar. Eu estava mal! Estava precisando de ajuda. Foi aí que decidi que tudo iria mudar!!
CONTINUA...

Uma Obreira ApagadaWhere stories live. Discover now