Capítulo 21

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Gabriela: Tenho aula agora. Depois vou na sua sala.

Eu:  Te espero lá.

  Uns minutos depois, pensei:

  "Por que não ir na sala de informática pra ver se ela está aprendendo? Boa ideia, vou agora!"

   Parei na porta e paralisei ao ver a cena. 

  Gabriela e Fábio estavam aos beijos.
  Como? Como ele pôde? E ainda  na nossa empresa? Junto com a minha garota!
  Me sinto destruído por dentro.

Eu: Está bom o curso?

  Os dois  me olharam assustados.

Eu: Então é isso? Meu melhor amigo com a minha garota? Vocês não prestam mesmo! Se merecem. (Fui até ela e peguei em seu braço). Você não tinha mudado? Sua... Sua...

Gabriela: Me solta. Luís, você está me machucando.

Eu: Eu mudei por você.

Fábio: Larga ela mano.

Eu:  Você era meu amigo, cara! (O empurrei) seu hipócrita.  Gabriela, fui o único que te deu valor. Sua ingrata.

Gabriela: Eu não sou sua, Luís. Você estava louco e...

Eu: E nada!

  Dei um tapa em seu rosto.

  Nossa! Eu bati nela.

Gabriela: Você me bateu?

Fábio: Você já foi longe demais. O que está acontecendo contigo mano?

Dei um soco no rosto dele.

Eu:  Longe demais foram vocês dois. Seus traíras! (Pausa) Quero os dois longe daqui. Se não, eu vou acabar com vocês! Eu mato, OS DOIS. (Gritei) 

Gabriela: (riu)

Eu: Do que está rindo?

Fábio: Não provoca Gabi, não ponha mais lenha na fogueira!

Gabriela:  Olha pra você Luís, não mata nem um pernilongo.

  Fui pra cima e a joguei contra a parede.

Eu: Cala a sua boca garota! Sua... Imprestável! Sua...

Disse vários palavrões; Palavrões que jamais imaginei que pudessem sair da minha boca.

Gabriela:  Me solta. Fábio, tira ele de cima de mim.

Peguei ela e joguei no chão, olhei para Fábio que estava sem reação.

Eu:  Vou falar pela última vez. Quero os dois fora daqui. Não quero vê-los nunca mais!

  Gabriela se levantou e foi embora.

Eu: O que você está esperando? Vá embora, e a nossa sociedade acabou.

Fábio: Essa empresa também é minha. Eu lutei, é meu também.

Eu: E desde quando se aproveitar dos outros é lutar?

Fábio: Quem é você pra falar isso?

Eu: Fábio, eu compro a sua parte nessa empresa. Mas, eu te quero longe daqui. Nós dois sabemos que eu tenho mais potencial pra cuidar dela do que você.

Fábio: Não é só o dinheiro... A questão é que, eu não abro mão dela.

Eu: Nem eu!

  Parti pra cima dele com raiva e bati muito.
Ele ficou caído no chão.

Eu: Eu pago a sua parte. Você não está em condições de exigir nada. Traidor. Você tem até amanhã pra pegar tudo o que é seu. Vá trabalhar sozinho.

  Ele se levantou com dificuldade, olhou pra mim por um instante e saiu.
 
  Eu ainda não estou acreditando. Fui traído!

  Mas, não era só isso que meu ex melhor amigo havia feito comigo pelas costas... Eu ainda iria descobrir.

 

❤ Se você pudesse estar frente a frente com o Luís, qual conselho você falaria? O que diria pra ele?

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O Filho do Pastor, Livro 02 Where stories live. Discover now