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Champanhes, margueritas, matinis, canapés, aperitivos e petiscos eram servidos na longa mesa da fazenda mais bem frequentada da Itália. Amápola sempre muito prestativa dava todos os comandos educadamente para os funcionários do local. Ansiosa para o último almoço do ano feito pela família Barolo, onde reuniriam todos os membros da família. A senhora observava todos os detalhes cautelosamente visando não cometer nenhum deslize e desconforto para os convidados. Allessa e Allegra, as duas filhas mais novas do casal Barolo, chegaram mais cedo para ajudar a matriarca na recepção dos convidados e enquanto aguardavam os outros irmãos chegarem, conversavam animadamente entre si próximo a piscina.
— Mama! Que mesa linda. — Antônio, o terceiro filho do casal, abraçou a senhora saudosamente assim que chegou.
Acompanhado de sua esposa, o mais brincalhão entre os filhos logo foi de encontro às irmãs, fingindo empurrá-las na piscina, causando um pequeno tumulto e risada entre eles. O patriarca, Piercarlo, admirava satisfeito a farta mesa de comida organizada pela esposa, riu dos filhos e agradeceu mentalmente pelo ano cheio de conquista que se encerraria na noite do dia seguinte.
Cumprimentou os três filhos presentes e acompanhou Antônio em um copo de uísque. Em seguida, foram agraciados com a presença de Salvatore e Stefano, os dois mais velhos. Salvatore acompanhado da noiva e Stefano de duas mulheres que provavelmente seriam suas acompanhantes naquele evento, e de seu filho, Ângelo, que estava em seu colo.
No estacionamento da fazenda da família, Andreas acabara de estacionar na vaga que seu carro estava familiarizado de tanto que ele frequentava aquele local. Ao seu lado, Virgínia dera uma última olhada no espelho, colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha para deixar amostra sua ear cuff e deixá-la com um ar mais angelical, técnica usada frequentemente pela moça.
— Antes de irmos até lá, eu já quero me desculpar por qualquer comentário indelicado... Por favor, não se ofenda, algumas pessoas conseguem ser bem invasivas na minha família. —
Virgínia concordou desconfiada com o pedido do rapaz. Ela que conheceria pela primeira vez a família do namorado, ficou levemente receosa depois da fala de Andreas. Respirou fundo, concordou com o homem e pegou sua bolsa, observando-o sair do carro e abrir a porta para que ela saísse, um cavalheiro.
— Você está linda! — elogiou a mulher, que mesmo sem muita maquiagem e produção estava deslumbrante.
— Obrigada, digo o mesmo de você. — ela devolveu o elogio recebendo um sorriso largo em resposta.
Os dois caminharam lado a lado até o quiosque em que a família de Andreas estava e quando chegaram a poucos metros, o homem lançou um olhar educado como se pedisse licença para segurar a mão da miss, que de imediato entrelaçou seus dedos no dele.
— Você lembra de tudo, certo? — questionou inseguro para a mulher que apenas afirmou e soltou o ar preso em seus pulmões.
O casal veio o caminho inteiro conversando e repassando tudo o que precisavam saber pelo menos naquele momento e quando avistaram parte da família do homem começaram a sentir o peso que seria aquele almoço.
