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O barulho da campainha sendo apertado diversas vezes acordou todos os membros da família Atregatto assustados. Virgínia que sentia sua cabeça latejar e o arrependimento bater por ter tomada três garrafas de vinho sozinha, mandava a pessoa que estava na porta para todos os lugares mais bizarros que conseguia pensar naquele instante. Pegou seu hobby e desceu rapidamente, encontrando Antonietta e Georgina no final da escada escutando a gritaria que vinha de fora da casa com as feições em choque.
— O que está acontecendo? Quem está aí? — questionou, assustando as duas que rapidamente seguraram a miss para evitar que ela visse a pequena confusão na porta da frente.
— Nina, é melhor você subir. Romeo e Maurizio estão resolvendo as coisas, não precisa se preocupar. — Antonietta chamou a secretária da casa, pedindo um copo de água e um remédio para dor de cabeça assim que notou o estado da mulher. — Eu não sei o que aconteceu ontem entre você e Andreas, mas não se preocupa, vai ficar tudo bem. —
— O que está acontecendo? Vocês podem me deixar passar... — tentou ultrapassar sendo impedida de imediato, começando a ficar preocupada com as palavras da irmã. — Saiam da minha frente, não aconteceu nada ontem, está tudo bem entre nós dois. — esclareceu, recebendo então um olhar desapontada das duas, ignorando e caminhando rapidamente até a larga porta.
Assim que ultrapassou se arrependeu ao ver a quantidade de pessoas que tinha ali, apertou o hobby sobre seu corpo e tentou entender o que estava acontecendo. Ivna estava sendo segurada por Romeo e Maurizio para que não avançasse em cima de uma mulher que estava ali parada há alguns metros de distância. Notou a presença de seus sogros e pais um pouco mais distantes, conversando com alguns dos seguranças da mansão. Lorelai e Fiorella esbravejavam com Andreas que estava sentado no chão com um pano em sua sobrancelha sendo cuidado por Allegra e Juan. Seus cunhados para surpresa da mulher também estavam ali tentando impedir que um grupo de pessoas se aproximassem. Não entendia nada do que estava acontecendo, cena bizarra que não fazia o menor sentido em sua cabeça. Até que todos notaram sua presença e vieram para cima da mulher, ela que via tudo em câmera lenta ainda tentando processar o que estava acontecendo se sentiu sufocada e se afastou de supetão.
— Eu acho melhor você subir... —
Foi a única frase que conseguiu ouvir assim que a morena que discutia com Ivna avançou em sua direção.
— Essa é a vagabunda por quem você decidiu de um dia para o outro namorar enquanto estava comigo? — o grito da mulher que estava há alguns metros de distância assustou Virgínia, que logo foi protegida por Fillipo que se meteu na sua frente.
— Vagabunda é você, se enxerga sua patética. — Ivna avançou em cima da mulher, sendo segurada pela cintura por Maurizio.
Andreas assim que viu Virgínia, saiu em disparado em direção a mulher, ignorando o sangramento no supercílio e mão e jogando o pano ensanguentado no chão.
