Décimo Quinto

5.3K 669 398
                                    

- Tem certeza que não vai ter problema? - S/n perguntava ao andar no meio dos garotos.

Ela estava indo para tomar seu desjejum matinal, eles andavam como pitbulls territorialistas em volta da pequena garota.

- Você é a nossa imperatriz, você é quem manda, pitica - Blaise afirma ao sorrir brevemente para ela.

Logo os seis estavam dentro do salão principal, todos encaravam ele, logo S/n procura uma mão para segurar, a de Draco foi a achada dessa vez, ela se senta ao lado de Draco e para a surpresa de todos os espectadores alí presentes...Draco a puxa para se sentar em seu colo.

- Fofinho - ela chama pelo loiro que logo sorri para ela, todos os encaravam chocados...a garota nova havia conquistado os integrantes da corte das cobras e agora estava se envolvendo com o príncipe das cobras.

- Imperatriz...aqui nós não somos bonzinhos como somos com você - ele sussurra no ouvido dela, S/n suspira acenando com a cabeça.

- Me desculpe - ela pede ao abaixar sua cabeça.

- Ei fadinha...não fique assim, adoramos você - um beijo é dado na bochecha dela.

- Quer um pouquinho de torta? - ela oferece para o garoto que solta um sorriso, S/n era S/n, não importava se ela agora seria considerada como uma rainha por todos - vocês querem um pouquinho? - ela pergunta para os outros garotos que negam sutilmente com a cabeça - ninguém quer da minha tortinha - ela faz um bico nos lábios.

- Eu quero, cubinho de açúcar - Pansy diz ao estender o prato para a garota que sorri animada ao colocar um pedaço da torta no mesmo.

- Obrigada, Pansy lindinha - S/n cora ao encarar a morena sorridente.

- Eu posso ganhar um beijinho, cubinho de açúcar? - Pansy questiona ao se aproximar da garota e S/n sorri lindamente em resposta.

- Claro que sim, Pansy - ela se inclina selando seus lábios com os da morena.

- Fadinha - Draco a chama abismado, todos os quatro a encaravam chocados demais para dizer alguma coisa...a pequena imperatriz gostava de mulheres?

- Você tem gosto de gloss de cereja...gostoso - S/n diz ao se afastar da sonserina com suas bochechas coradas.

- Se quiser posso lhe dar mais desse gosto, cubinho de açúcar - Pansy sorri sugestiva para a garotinha.

- Acho que não seria adequado, eu já sou amada por cinco homens - S/n diz ao beijar os lábios de Malfoy.

- Uh...machos - Pansy faz como se fosse vomitar - peraí...cinco? Vocês
- Pansy parecia não compreender.

- Isso não pode sair daqui, Parkinson - Tom afirma ao tomar um pouco do seu chá.

- Certo - ela logo encara S/n...como um bolinho fofo daquele havia se juntado  à cinco machos brutos como aqueles...em um...ela nem sabia o qual tipo de relacionamento era aquele.

- Não quero que encoste os lábios nos da Imperatriz, ela é a nossa imperatriz - Blaise afirma ao receber um sorriso da sua pitica.

- Puf...como são possessivos...boa sorte, cubinho de açúcar - Pansy sorri para a garota - se você é a Imperatriz,  eu sou a sua serva - Pansy afirma - vocês estão tão apaixonados assim? Uau...isso é loucura - ela sorria ao comer um pedaço de sua torta.

Nenhum deles responde à indagação de Parkinson e S/n brincava com os anéis da mão de Draco.

- Queria um pouquinho do bolo de cenoura com abóbora - a menina diz ao procurar o bolo com o olhar.

- Aqui - Mattheo a entrega um pedaço, S/n ia se aproximar dele para beija-lo, mas, logo ela volta e abaixa sua cabeça para comer.

- Obrigada - ela agradece baixo, Riddle aperta a coxa dela por debaixo da mesa e S/n sorri para ele.

S/n havia terminado de comer e quando todos estavam se levantando, Pansy a puxa para longe dos sonserinos.

- Parkinson...deixe a onde você encontrou - Tom diz ao encara-la com sua feição séria.

- Pare com isso, Riddle, ela precisa fazer amizades, ela não é o tempo todo de vocês - Parkinson responde S/n dá um tchauzinho com a mão e logo os cinco sonserinos estavam empurrados ao se afastarem do salão principal.

- Onde estamos indo, Pansy lindinha? - S/n questiona a garota que sorri fraco para ela.

- Para o Jardim, eu...na verdade não tenho amigas...não é como se elas gostassem de terem amigas lésbicas que segundo elas "podem a atacar em qualquer momento" - Pansy afirma ao enfim suspirar enquanto as duas iam para o jardim, S/n para em seu caminho, Pansy a encara sem entender, a surpreendendo, S/n leva seus lábios junto dos dela.

- Eu agora sou sua amiga, Pansy lindinha...sua melhor amiga - ela entrelaça seus dedos juntos dos da morena - me leve para os jardins, senhorita duquesa - S/n sorri lindamente para a morena.

Talvez...talvez Pansy entendera o que os cinco garotos haviam visto nela...S/n não era uma qualquer...era única, assim como uma imperatriz tinha que ser.

- Vamos, Imperatriz, eu irei escolta-la em seu passeio - Pansy sorri ao conduzi-la de novo para fora - Você gosta de meninas? - Pansy pergunta ao se sentarem em um banquinho debaixo de uma árvore.

- Hm...eu gosto de pessoas, não do orgão genital que as definem fisiologicamente - S/n responde ao ver uma joaninha pousar em seu colo - Mattheo neném - ela sorri ao encarar a joaninha.

- Bom...eu gosto muito de uma boce...garotinha que tenha peitinhos e uma boquinha adorável - Pansy se corrige ao ver as bochechas de S/n se ruborizarem - mas, fique tranquila, eu tenho muito amor a minha vida para ficar com alguém que tem o coração daqueles cinco garotos...você sabe que os tem - Pansy afirma ao ver um lindo sorriso apaixonado nascer no rosto do cubinho de açúcar em sua frente - e pelo visto é recíproco também - Pansy ri ao encarar o céu - que doideira, eu pensei...pensei que ninguém poderia ama-los da forma como você está os amando...qual sua cor preferida? - Pansy muda drasticamente de assunto, fazendo S/n rir e dar um beijinho na testa da amiga...a amiga que era consideravelmente mais alta que ela.

- É (sua cor), por enquanto, e a sua? - elas logo engatam em uma conversa, os cinco garotos as encaravam de longe.

- Vamos, temos assuntos a tratar - Tom os chama ao sorrir para a cena...S/n estava protegida com Parkinson e isso era tudo o que importava para as mentes meticulosas daqueles cinco sonserinos.

- Vão na frente, aquele macho estava olhando por mais de dez segundos para a joaninha - Mattheo diz ao ir se afastando dos garotos.

- Mattheo, volte aqui - Tom o chamava irritado, mas, Mattheo já arregaçava as suas mangas - sabe que ela vai ficar muito chateada se souber disso e eu não quero ir caçar mais nenhuma joia no fundo do oceano - Tom diz fazendo Mattheo voltar bufando ao acender um cigarro.

- Nem foi você que pulou na porra do oceano, seu otário - ele dizia ao andar ao lado do irmão.

- Exato, você é o executor, logo você precisa estar inteiro para que eu não tenha que executar essas loucuras - Tom afirma ao tragar um pouco do cigarro do irmão.

- A loucura que você deu idéia, Marvolo, se tem alguém louco, esse alguém é você - Mattheo sorria ao baforar no rosto do irmão.

Tom nada diz, mas, no momento seguinte, Mattheo se sufocava sozinho.

- Eu ainda sou o seu irmão mais velho, Morfin - ele sorri diabolicamente ao suspender o feitiço silencioso.

- Não dá pra brincar com alguém que não tem humor, seu velho ranzinza - Mattheo reclamava ao seguir logo atrás do irmão.

- Cala boca, toxicômano - Tom devolve recebendo o dedo do meio do seu irmão mais novo.

A Preferida das CobrasOnde histórias criam vida. Descubra agora