Bom comportamento(sem esperança)

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  Entrar na casa com a versão cadáver da mãe, a ponta dos pés sobrenadando próximo  aos fios do cabelo, foi de alguma forma reconfortante. Cecília reencontrou a mãe e isso que importa. Deus tem o seu jeito de realizar as bênçãos, mas não conversaram, não questionou nada, ela não quer saber do destino dela. Não pensa qual foi o julgamento de Deus, qual decisão Ele tomou para o descanso eterno dela, quando tentava olhá-la de esguelha, Jeanne já estava observando, o rosto era o mesmo, mas não o que fazia ela ser ela, a morte ceifou algo da alma, a particularidade que tanto amava e fez de aprendizado.

  Fugiu tantas vezes do pensamento que ele a engoliu totalmente, mas foi interrompido a linha de raciocínio com a entrada da madrasta e as meninas, gargalhando e caindo com garrafas e se apoiando em outras pessoas, elas duas estavam não muito longe do primeiro lance da escada,  nenhum deles estavam atentos a algo, as trevas da mãe a fez de esconderijo. O pai que antes era atento a tudo que ocorria na casa, estava em algum canto desconhecido, ignorava isso, compreende que as coisas daqui para frente não dependerão da seu afeto e preocupação, como ele também demonstra a apatia. Agora se ele não se preocupou com a presença dela, não deixaria isso afeta-la, a família deixou de existir com a morte da mãe, que levou tudo, foi um vento maligno que tirou a imagem da felicidade de tudo.

  O barulho da continuidade da festa a preocupou que além da apatia por ela, seu pai talvez esteja mais infeliz do que imagina, ao longo da noite não houve outro som além dos bagunceiros, lembra que seu pai foi integro com a organização do dia a dia, ele era o terror dos empregados que fazia um dever desleixado, apenas a Sra. Aimeé era a única que o entendia e fazia detalhadamente o jeito dele. Até mamãe,  ela não conseguia ser do jeito que ele esperava, errava em tantas coisas, quando tentava cozinhar ele inspecionava, quando costurou umas roupas de Cecília rasgada na manga, ele disse que estava mal feito, mas não brigavam e não desfazia o feito, tornava-se piada. Eles se entendiam de maneira única e se amavam a todo tempo, era idílico como um sonho ou um conto de fadas...

Como um sonho ou um pesadelo, sua mãe a colocou para dormir, suas mãos transparentes seguraram o lençol e a cobriu, antes de desaparecer sussurrou:

-Durma meu anjo, amanha será preciso manter a imagem de submissão, deixe-se livre do sentimento que tem agora, faça as coisas com calma e em silêncio. O fogo do seu coração deve ser apagado para ascender na hora certa, quando o fizer, o diabo ficara surpresa.

Em sonhos inquietos do qual não conseguia escapar, ela acordou em cólera, o mundo estava errado e os princípios que acreditava estão jogados como comida aos porcos. O mundo aponta-lhe um canhão e exigiu regozijar, pede que ela dance alegremente, deixe-se a doce feminilidade aparente e agradecer por compartilhar o ar. Agora se permitiu a visão de Dalila, mas em vez enganar as pessoas que amava, essas que despreza e a tiraram o direito de permanência, as fará sofrer. Permitira que os pilares caiam sob suas cabeças, e se cair nela, que seja

Seus olhos azuisOnde as histórias ganham vida. Descobre agora