O Beija oculta a realidade

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Na mesma hora em que chegou sua avó, em vez de abraçá-la a levou direto ao quarto que sempre foi reservado, a forma que dirigiu as palavras foi veloz e dura

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Na mesma hora em que chegou sua avó, em vez de abraçá-la a levou direto ao quarto que sempre foi reservado, a forma que dirigiu as palavras foi veloz e dura. Sabe que a preocupação vindo de um amor verdadeiro as vezes podem soar como raiva, sua vó queria toda a verdade, e se viu demorar a abrir a boca, não esquecera de como ficou Pauly  ficou quando Franju chegou no vestíbulo que estavam relembrando as brincadeiras e flertes e mandou:

-Pare de atazanar a garota, segure esse seu pauzinho para pelo menos o casamento, vá para o quarto.- um tom vermelho e surgiu  e o belo sorriso dele sumiu, e abaixou a cabeça. Parecia uma rosa murcha,  Cecilia demorou para ceder tudo o que aconteceu, mas ela já sabia fragmentos, quando o assunto é família, mesmo o mais cruel assunto, parece que soa traição falar daquele jeito.

-Pare de falsa modéstia, eu sei que você tanta raiva deles quanto, aproveite que estou melhor da saúde, fale algo que provavelmente sua mãe falaria. - ficou com olhos arregalados, quase parecia saber demais e fingiu procurar no cômodo a fantasma-mãe. Se notou tremer em vê um vestido azul numa cadeira mais próxima à parede.

-Prefiro falar em carta e depois de lhe entregar não falarei de novo ou repetirei qualquer palavra, eu te amo vó, mas prefiro fazer isso em segredo. - ela aceitou sem suspeitas, antes de ir  deixou um beijo na bochecha e disse:

- estou aqui para te ajudar. - mal sabe ela que o acordo de vingança está sendo planejado, e agora sua mãe estava ansiosa, e  achou engraçado um fantasma  querer algo tão claramente ou dizer " sentir".

Dito e feito, uma extensa carta sendo corrigido por Jeanne é feito naquela noite, quando termina não faz questão de  revisar, só obedeceu sua mãe na linha de eventos. no final sem trocar de roupa ou guardar os pertences deitou com um beijo de benção.  Depois e no percorrer dos dias, nada foi comentado sobre a carta.

  Os dias passam em alegria açucarada, pode facilmente correr pelos campos e sentir uma liberdade que não tem fim e prefere não prever o que vem depois, o que vira quando sua presença for requisitada em casa. Prefere usar o precioso tempo para usufruir a juventude que parece desperdiçada, apenas sua avó enxerga ela como prova de tudo que antes era vital.  Ainda que não quisesse assumir outra verdade que os pensamentos inflam. E prefere escondê-lo e a casa da avó parece ter sido o lugar que  melhor pode enterrar o que antes parecia ser tão urgente.

 Continua urgente, mas agora parece ser ameno, sabe até quando pode não pensar sobre isso?  não é traição  imaginar o que tem que imaginar. O problema é também realizar e agora num estado mais calmo dos nervos, parece que tudo que passou e foi obrigada a transpassar é irreal. como um lado errado de um conto de fadas, como um  calabouço de uma rainha má, princesa fica enclausurada  e a floresta que se caso faça caminho, sua maldição seja completa e fique condenada. Esse é lado do conto de fadas que vive, condenada, mas em vez de estar numa prisão eterna de palavras magicas, a corda da forca vai prende-la vagarosamente.  Em vez de vilões de vestes grandiosas e de grandes poderes, será atacada pelo próprio pai.

 Enquanto nesse mundo ao ar livre podia ter a liberdade de retornar a criança que foi, parece que seus pês sempre foram feitos para isso, podia ficar estatelada na grama e sem fôlego, sentia-se mil vezes  renovada. A sua avó apesar do doença que distante, e permanece  com os médicos indo e vindo, mas sempre afirmava que estava bem.  E sempre fazia questão de participar do cotidiano, ainda que poucas horas, um dos empregados mais antigos,  fazia questão de levar e colocar Cecilia para novas atividades e podia melhorar suas andanças com Petúnia e finalmente retornar a afazeres da casa. A noite sua mãe esperava e  como descrever a sua voz desejando vingança, apesar de feliz por retomar, não sabia o que pensar. Fazia questão de revisar qual dia, qual situação estará favorável ou quem poderia ajudar.

Foi decidido que no Baile de Debutantes será um ótimo dia, pois sabiam como estariam na volta.  Nada foi resolvido sobre como seriam assassinas.

   O beijo casto de Dura e a sua companhia a surpreendeu, ele não era mais um menininho, nos primeiros que tentaram voltar as brincadeiras, ele inicialmente ficou envergonhado e tentou não falar dos motivos que a levou lá, só conversavam sobre a nostalgia, nem sobre o convento falaram. Ela sentiu seus abraços e empurrões quase numa provocação contra os costumes que as freiras ensinaram. Porém, durante um beijo que antes subiam e fingiam qualquer coisa, agora não escapou dos lábios,  sua mãe tocou seu ombro a mandando parar quando estava desabotoando a blusa dele.

- Minha querida, nem parece que dormiu,  seu quarto não é mais do seu gosto?- sua avó sempre lhe mostrou serenidade nas palavras, não que não puxe a orelha dela, mas o que sobrepõe é o afeto, parecia um anjo, bela e assustadora. Naquela dia a mãe de Pauly , Nadine havia chegado e ambos estavam fingindo não estar constrangidos. Pauly disse uma hora antes de entrarem que tudo deveria ser segredo, mas não quer ficar distante.

- Não consigo, não totalmente pelo menos,  descansar a mente.- não se conteve, mas não evitou olhar  a cortina que oscilava com a visão da mãe, com os dedos na boca. 

Não demorou para Franju responder com um sorriso quase travesso.

-Nadine, você comentou que voltara a Blois daqui a alguns dias. Imagino que se Pauly não comentasse em poucas horas seria um crime, esses dois voltaram ao que era antes. Julgo que seria propício viajar e tomar a maior distância possível.- Nadine olhou rapidamente para os dois  e sorriu.

-já sabíamos que um dia um compromisso seria o mais obvio. claro que pode, eu mesma iria chamá-la amanha, e nem vamos avisar ao cavalo do seu pai. - Não prestou atenção em mais  nada e nem percebeu quando aceitou ou o que falou depois, o tempo todo tentou não olhar as cortinas. Ao ir à varanda depois, quando a conversa estava amena, e lá pode ter uma vista tão ampla, a floresta , sua casa, o vilarejo . Nadine a seguiu e além de  conversar sobre sua mansão e os lugares que visitariam, falou:

- Me perdoe falar sobre isso, mas sua mãe ainda vive na minha mente,  amo muito ela, ainda escrevo como antes fazíamos, falávamos sempre sobre fadas escondidas nas arvores e com castelos nas nuvens, você não precisa ser ela, sei que ela tem muito orgulho de você, a observando do castelo entre as nuvens.

 - Não tenho certeza de nada.- e sua mãe estava com um sorriso leve de aprovação, mas sabia que não podia decepcionar  ela, o baile era daqui a três meses




Nada de playlist, boa leitura

Naabot mo na ang dulo ng mga na-publish na parte.

⏰ Huling update: Aug 12, 2022 ⏰

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Seus olhos azuisTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon