Ela despeja um dilúvio todo outono.
E afoga os loucos que
buscam refúgio sob as marquises.
Seus pingos são frios e
caem como agulhas do céu.
Um céu cinzento, triste e sem véu.
Seus raios e trovões gritam como se estivessem em guerra.
E as folhas se escondem na neblina como crianças assustadas.
O dia se recusa a acordar e o sol não vem como se tivesse desistido de lutar.
A tempestade concede uma sinfonia de adeus, envolvendo a menina
em seu manto negro.
O vento uiva, arrastando consigo os sonhos e deixando a incerteza como única companhia...
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Borboletas Também Sonham...
PoetryTraz em cada capítulo a exorbitância dos sentimentos apaixonados, conflituosos e desesperados... Traz um mundo onde palavras escondidas fluem. Borboletas também sonham com a liberdade de voar, com o conforto de um ninho, com o amor verdadeiro e com...
