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Como eu poderia ser amado sendo assim? horrível, um monstro, uma besta... eu me odeio por essa deformidade, na verdade a repulsa das pessoas por mim se tornou minha auto aversão, tudo isso antes dela... antes de conhecer ela... minha, pra sempre...
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2009 PRESENTE
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Eu estava obstinado a trazer Catarina pra mim novamente e mesmo com as coisas não estando ao meu favor, eu tinha que colocá-la contra parede. Meu pai disse que ela viria jantar aqui na sexta-feira isso me deixou com um imenso sorriso, mas mesmo com um sentimento de que tudo poderia dar errado eu ainda sorria só pelo fato de que a veria. Ouvir batidas na porta.
-Senhor Willian, o almoço está servido. -Era Diana a empregada da casa.
-Certo, estou indo. -Falei
Desci e meus pais já estavam sentados e conversavam entre si. Eu realmente esperava que eles tratassem bem Catarina, pelo memos o tempo que ficaríamos nessa casa, até eu comprar uma para apenas nós dois e nossos filhos. Me juntei a eles na mesa, e as empregadas nós serviram.
-Pensei que você iria hoje a empresa pai.
-Tenho reunião só amanhã e meu representante pode cuidar de tudo por hoje. -Ele respondeu
-Querido, seu irmão irá vir passar um tempo conosco, provavelmente ficará até o jantar com os Graham. -Minha mãe avisou.
Peter era meu irmão mais novo ele tinha grau 1 de autismo e mesmo eu sabendo que era uma doença séria, eu sabia que ele se vitimizava bastante. Helena era sua mulher e eu realmente não ia muito com sua cara, ela era ambiciosa e faria de tudo pra conseguir o que queria, tinha ódio de ainda não ter conseguido ter um filho, um futuro herdeiro para a empresa de meu pai.
-Helena também irá vir? - Perguntei.
-Você sabe que sim, William. -Disse meu pai.
-Eu não gosto dela e não faço questão de mentir. Só espero que ela não diga nenhuma idiotice a Catarina, senão... não sei o que eu faria. -Falei.
Meus pais ficaram em silêncio.
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