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"A pior maldição que qualquer ser vivo pode ser condenado é a solidão

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"A pior maldição que qualquer ser vivo pode ser condenado é a solidão. Nela se encontra os piores medos, e não há ninguém para ajudar."

Laurel podia sentir o nervosismo mexer com todo seu corpo, suas mão suavam, o estomago doía, o coração estava apertado em seu peito e tinha quase certeza que vomitaria a qualquer momento

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Laurel podia sentir o nervosismo mexer com todo seu corpo, suas mão suavam, o estomago doía, o coração estava apertado em seu peito e tinha quase certeza que vomitaria a qualquer momento. Estava com medo e ansiosa. Os mesmos pensamentos intrusivos, que a tomaram durante seu banho na noite anterior, voltam ainda piores, deixando-a ainda mais agitada. Para diante ao espelho, encarando seu reflexo, que era de tirar o fôlego, sente suas mãos começarem a tremer. Enquanto sua mente se divide em milhares de pensamentos diferentes, não consegue deixar de admirar suas vestimentas que a deixava impecável. Estava elegante, atraente e com uma aparência que transmitia pureza e poder. Não tinha duvidas o vestido branco com detalhes dourados era o mais bonito que vestira em toda sua vida. Com ajuda da maquiagem inventada pela própria criada, suas bochechas e lábios estavam mais avermelhados do que o normal, e seus cabelos caiam em ondas volumosas pelos ombros. Sua mãe havia insistido para que ela usasse brincos, mesmo que pequenos, é notável o brilho dos diamantes cravejados em ouro nobre. De fato estava linda como jamais esteve antes.

"Gostaria de te dar um presente." Sua mãe diz, com a voz aveludada, estava tão evidente sua emoção. Daqui a algumas horas Laurel não seria apenas sua filha, seria sua rainha. A presença repentina da mãe a surpreende, afinal, não a vira entrar, contudo, apesar de seu desconforto causado pela ansiedade, não consegue evitar o sorriso amável que dirige para a figura atrás de si. A mulher de longos cabelos castanhos, tão bonita quanto a filha, pousa as mãos delicadamente sobre os ombros da jovem e encara por longos segundos o reflexo das duas, como se quisesse memorizar. Laurel de fato guardaria aquela cena, como uma pintura, em sua mente. Sempre foi muito mimada por seus pais, e o que mais ganhou na vida foram presentes e jamais se importaria de ganhar mais um. Sua mãe pega, de dentro de um saquinho feito de tecido nobre, um colar de ouro, sua corrente fina e delicada brilhava e nele um pingente de cristal. Era simples, mas muito, muito bonito. "Ganhei poucos meses antes de casar com o seu pai. Quando você nasceu, guardei para entregar quando chegasse a sua hora de usá-lo." Laurel observa pelo espelho sua mãe passar a joia pelo pescoço dela e enfim prende-la, era um colar curto, quase se assemelhava a uma gargantilha, mas delicado e muito elegante. Com os olhos marejados, toca o pingente e se vira para abraçar a mãe, um abraço apertado e cheio de amor e gratidão.

Uncrowned- O Coração De Fogo.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora